Antevisão ao jogo de amanhã, para a Superliga, por Bruno Rocha:
"Ultrapassado novo interregno nas emoções da Bwin para ter lugar a festa da Taça na Sertã, sem grandes sobressaltos, e onde o mister azul e branco geriu esforço, cansaço e plantel sem se deter perante novas filosofias e sem detrimento daquilo que nos move a nós adeptos que é ganhar. Abre-se 6ª Feira, aquele que para mim não sendo um ciclo infernal é talvez o decisivo ciclo da temporada Azul no que de excepcional esta pode vir a ser. Já com Gelsenkirchen e o Arena Auf Schalke como pano de fundo das maiores ambições, os bicampeões fazem escala na Pérola do Atlântico.
"Ultrapassado novo interregno nas emoções da Bwin para ter lugar a festa da Taça na Sertã, sem grandes sobressaltos, e onde o mister azul e branco geriu esforço, cansaço e plantel sem se deter perante novas filosofias e sem detrimento daquilo que nos move a nós adeptos que é ganhar. Abre-se 6ª Feira, aquele que para mim não sendo um ciclo infernal é talvez o decisivo ciclo da temporada Azul no que de excepcional esta pode vir a ser. Já com Gelsenkirchen e o Arena Auf Schalke como pano de fundo das maiores ambições, os bicampeões fazem escala na Pérola do Atlântico.
Se a Madeira é um jardim o embate com os maritimistas não será flor que se cheire. Os Verde rubros são um sagaz adversário e o caldeirãoe o seu ambiente é habitualmente palco de nefastas adversidades para os Dragões. Presente na memória a última visita ao feudo de Alberto João, mãe da 1ª derrota quando em confronto com o Nacional, e ainda que à margem de superstições, recordo que 19ª jornada nos calha outra vez no dia semanal que antecede o Sábado e como tal fico bem mais periclitante sobre as certezas do desfecho final.
Aquando da 1ª volta o confronto entre os Leões da Madeira e os Portista ditava o líder da Bwin, volvidas 15 jornadas o cenário é algo diferente os comandados de Jesualdo mantiveram a bitola, ao invés os pupilos de Lazaroni menos fulgurantes e regulares foram averbando algumas derrotas e empates que os impedem de maior proximidade ao topo da tabela classificativa. Contudo os “madeirenses” não esqueçamos são uma equipa bem delineada, forte nas transições que privilegia a posse de bola, conta no seu seio um plantel experiente e mesmo que agora amputados de Makukula (curiosamente não jogou no Dragão por castigo), mantêm todas as características do seu futebol. Nem sempre vertical no atacar da baliza adversaria, são donos de um último reduto forte quer táctico quer em valores individuais, destaco Van Der Linden e Edigle bem como o guardião das redes, Marcos (quando engata é quase intransponível), repletos de jogadores, (Marcinho, Mossoró e Bruno entre outros…), na zona intermediaria que tratam a redondinha por tu, sempre guardados por fieis carregadores de piano será em ritmo de samba que os dos Barreiros se apresentarão de forma a manter acesa a chama da luta pelos lugares Uefeiros, eles que já por lá passaram em bom estilo e elogioso desempenho. Do Marítimo conhecemos muito, táctica e tecnicamente alicerçados no colectivo não fugindo muito ao que ainda este fim de semana apresentaram em Alvalade, pesa-lhes o facto de virem de um par de derrotas o que pode adensar a pressão e a inibição do seu melhor futebol.
Aos Dragões pede-se apenas mais do mesmo que tem sido corriqueiro, para obstar aos ritmos sambantes, contraporá um Porto compassado no Tango Alvi Celeste, pincelado com magia e criatividade cigana. Na véspera da Champions, este embate não se compadece com poupanças ou mecanização de estratégias a adoptar frente ao Schalke 04. Exige-se um Porto ambicioso, audaz no limite do seu rigor futebolístico a roçar a vertente máxima das sua capacidades, fiel ao 4*3*3, onde pontifiquem os aríetes Farias e Lisandro na busca do golo, sob a égide de Jesualdo os Dragões não têm dado ponto sem nó antes dos confrontos Europeus, não permitem veleidades aos adversários mesmo com importantes jogos em mira. Depois de nas duas saídas extra muros para a Bwin se terem quedado por outra tantas derrotas, a ilha será um bom teste a inegável subida de forma do futebol Azul, goleadores em casa os portistas tem-se mostrado frágeis fora do seu reduto no que a eficácia na finalização diz respeito. Os Barreiros são por tradição local de agrestes exibições azuis, a jogar em superioridade numérica já empatamos, do meio campo com remates mais dados a gestos técnicos de alívios defensivos resultam golos, etc….Na Madeira estará também, e a bisar no soar do apito e no dirimir das leis do jogo, Pedro Henriques, o major da condescendência e benevolência perante lances de penalty, e novamente à 6ª Feira!!!!... Por isso contra estes azares há que bater na “madeira”, (o Marítimo claro está!!!), pelo menos um golo, para afugentar fantasmas, superstições, para que a terceira seja de vez, bater que é para dar suerte e Salir a Ganar!!!!!
Com Bosingwa apeado graças as escolhas de Scolari, o onze do Dragão volta a sofrer alterações vendo-se privado daquele que é nos tempo de hoje o mais supersónico lateral, espaço assim para o regresso de Fucile à direita e oportunidade para Cech integrar os eleitos depois do jogo com os viscondes, no mais, e a menos que Jesualdo nos reserve alguma das suas habitués nuances tácticas tudo como dantes pois é preciso continuar a ganhar mesmo além Mar.
Bruno Rocha"
3 comentários:
outra vez com o sr Major na Madeira é galo, é que o homem é vermelho, não tanto como o outro Major o Ferreira, mas ainda assim é Mouro
Amorim
O Pedro Henriques vai bem acompanhado para a Madeira; José Lima o árbitro auxiliar, é o do Estrela-Benfica para a taça da Liga.O tal que viu uma mão na testa do jogador do Estrela.É, concordo com o Jesualdo, o jogo mais difícil até ao final da época.Mesmo sem querer, o subconsciente dos jogadores já está um bocado no Schalcke.
Acho que desta vez vamos ganhar.
Não sendo um pessimista inveterado, nem um optimista nato, confesso k sempre me provocou alguns calafrios jogar nos Barreiros...
Tradicionalmente difícil, o Marítimo tem sido um escolho nas ambições portistas, sempre k aterra no nefasto território presidido por Sua Alteza Real, o incontinente verbal Jardim...
Não sei se por temor para com o líder dos "cubanos" encastrados no Atlântico, o certo é k já este ano escorregamos nesse feudo.
Coincidentemente, ou talvez não, o árbitro escolhido é o mesmo. Premonição, ou um sinal claro daquilo k Jesualdo afirmou na sua última conferência de imprensa, na questão dos penaltys...
O certo é k a 6ª feira, esta temporada, tem sido algo aziaga, com um empate frente ao Belenenses e a já referida derrota perante o Nacional...
Confesso k estou com fé, algo surreal de dizer, vindo de um ateu convicto, mas sinto k a equipa, jogando com a personalidade com k o fez no reduto do leão, conseguirá dar um passo de gigante para as faixas do TRI...
Hoje, sem dúvida, o adversário será um dos mais complicados de ultrapassar, até final da competição...
Vamos a eles!
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