8 de março de 2009

Somos o Povo mais forte...


árbitros: Rui Costa (AF Porto), Serafim Nogueira e Fernando Pereira; Augusto Costa.

LEIXÕES: Beto; Laranjeiro, Elvis, Nuno Silva e Angulo; Roberto Sousa, Bruno China «cap.», Hugo Morais e Ruben; Diogo Valente e Rodrigo Silva.
Substituições: Ruben por Chumbinho (37 m), Elvis por Joel (46 m) e Hugo Morais por Zé Manuel (58 m).
Não utilizados: Berger, Braga, Castanheira e Jean Sony.
Treinador: José Mota.

FC PORTO: Helton; Tomás Costa, Rolando, Bruno Alves e Cissokho; Fernando, Raul Meireles e Lucho «cap.»; Mariano, Farias e Hulk.
Substituições: Raul Meireles por Andrés Madrid (68 m), Hulk por Tarik (75 m) e Lucho por Lisandro (79 m).
Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Rabiola e Ivo Pinto.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

disciplina: cartão amarelo para Hugo Morais (22 m), Hulk (57 m), Farias (76 m) e Fernando (90 m).

golos: Lucho (23 m, g.p.), Hulk (49 m), Raul Meireles (65 m), Farias (76 m) e Diogo Valente (89 m).

Neste novo confronto com o Leixões, depois das duas partidas, no Dragão, para a Superliga [de má memória] e Taça [carimbando a passagem para as meias], já se sabia que o onze inicial sofreria alterações.

Desde logo, pelo amarelo destemperado mostrado a Rodriguez, quando o clássico frente ao Sporting estava já nos estertores finais, lapidando os azuis e brancos de uma peça fulcral na manobra ofensiva. Depois, porque as mazelas físicas que têm atormentado Fucile, obrigariam Jesualdo a improvisar um substituto à altura do uruguaio. Com Sapunaru usufruindo também de cuidados médicos, ele que tinha deixado boa impressão no confronto em terras de “nuestros hermanos” com o Atlético, e Pedro Emanuel claramente sem ritmo e posicionamento para a função, saiu o brinde a Tomas Costa, polivalente jogador, hábil a desempenhar várias tarefas.

Mas as mudanças não se ficaram por aqui. Lisandro, com uma semana algo complicada, debelando uma constipação, começou a partida num posto pouco habitual, face à importância acrescida do argentino na equipa: no banco, olhando de um posto privilegiado os seus companheiros de armas a lidarem com os matosinhenses.

O habitual e mortífero tridente atacante dos portistas sofreu um facelift, com Hulk e Mariano a ficarem donos dos flancos, deixando o posto de ponta-de-lança [estático] para Farías.A partida, obstáculo supremo dos Dragões na caminhada rumo ao tetra [atrevo-me a dizer que este será o opositor de maior valia que defrontaremos nesta recta final, a par do Braga], começou com os pupilos de Jesualdo a procurarem assegurar um domínio profícuo, empurrando os da casa para a habitual defesa porfiada.

O Leixões, unido e concentrado, respondia sempre que possível, explorando a rapidez de Diogo Valente, Ruben e Rodrigo, lestos a rematarem [3 remates nos primeiros 20 minutos da partida], sentindo-se confortáveis com a bola no pé. Era um Leixões personalizado, exímio na cobertura dos espaços, com marcações rígidas [Hulk que o diga, com vários encontros imediatos com os pitons dos adversários], procurando esterilizar o pensador e cérebro da equipa, Lucho, visando também impedir as subidas de Meireles no terreno, precavidos quanto ao poder do seu remate.Apesar do ímpeto do Leixões, o Porto foi colocando o seu cunho na partida, sabendo que o avançado, desta feita, tinha características diferentes.

Com maior capacidade aérea, o argentino Farías viu como Hulk e o seu compatriota Mariano o procuravam servir. As deambulações dos extremos, criando dificuldades aos defensores da casa, mostravam que os trabalhos de casa tinham sido exemplarmente feitos. Era um Porto arrogante, no bom sentido, sabendo que era mais forte, não se inibindo pela importância da partida e pelo valor do opositor.

Hulk criou a primeira grande oportunidade de golo, aos 17 minutos, numa jogada envolvente, feita com as habituais armas do brasileiro: velocidade e capacidade de explosão. Beto defendeu, em último recurso, com os pés.

O golo veio poucos minutos depois. Hugo Morais, na disputa de um lance com Rolando, corta o esférico com as mãos, com o árbitro a marcar a grande-penalidade [desta feita, sem reticências para os comentadores da RTP]. Lucho, sereno, não perdoou, carimbando o avanço merecido no marcador.Se a vantagem era justa, adequando-se ao que se passava no relvado, os 15 minutos seguintes poderiam ter finalizado prematuramente a partida.

A reacção, tímida, do Leixões, não provocou qualquer mossa na defensiva portista. Ao invés, sentia-se que os campeões em título, confiantes, tinham a capacidade de sentenciar o encontro. Esteve quase, por várias vezes…

Mariano, na habitual exibição esforçada, trabalhando em prol do colectivo, polvilhando a mesma com uns pozinhos de magia, realiza uma assistência letal para Farías. Este, atrapalhando-se inicialmente na recepção do esférico, deslumbrou-se de seguida com o seu isolamento, rematando ao lado. Oportunidade soberana gorada.

Lá atrás, Tomas Costa mostrava-se suficientemente rotinado, não abrindo brechas, enquanto via o seu companheiro do flanco oposto, Cissokho, a galgar metros, no apoio sempre intensivo ao ataque.Em nova investida, com Farías a combinar magistralmente com Hulk, Beto salva o Leixões novamente, em saída arrojada, mas com o esférico a ficar ali, à mercê de Meireles. Quando o médio portista se aprestava para criar enorme perigo é abalroado por Roberto Sousa [um lance que no Record online é eufemísticamente caracterizado como “choque”], numa clara grande-penalidade que fica por marcar.Tempo de intervalo. 45 minutos que deixam um sorriso nos lábios, expressando contentamento com a exibição azul e branca.

A segunda parte iniciou-se de forma perfeita. Assédio do Leixões, dois cantos contra os portistas, um lance aparentemente inócuo, com Laranjeiro a ofertar de cabeça a bola, redondinha, para Hulk.

O resto da história já é sabida. Arrancada imparável do brasileiro, deixando atrás de si um relvado devastado pelo poder destrutivo de super-herói. Isolado, possuindo a frieza glacial dos predadores, um serial-killer impiedoso, empurrando o couro com graciosidade para o fundo da baliza de Beto. 2-0. Explosão de alegria no Estádio do Mar, com a imensa falange de apoio a festejar, exuberante e ruidosamente, sabendo quão preciosos são os 3 pontos em disputa.

Os espartilhos tácticos estilhaçaram-se, numa miríade de pedaços. José Mota mandou às malvas o constrangimento de defrontar a mais forte equipa nacional. Apostou tudo no ataque. E, com isso, estendeu uma passadeira, um convite para que o contra-golpe fosse explorado de forma regular. O Porto assim fez, causando calafrios quando os executava perto da perfeição. Passes rápidos, rasgando a cortina defensiva, pedindo as corridas desenfreadas de Hulk e Mariano. Adivinhava-se um castigo maior…

O Porto parecia um harmónio, pleno de afinação, obrigando as gargantas nas bancadas a saudarem com “olés” as trocas de bola. Jogadas de fino recorte, esteticamente perfeitas, deliciando os apreciadores de obras de arte. Merecendo figurar nos compêndios que ensinam os truques futebolísticos, a jogada do 3º golo é merecedora de encómios variados.Gincana de Farias, à boa maneira de um extremo, ultrapassando dois adversários, centrando rasteiro, para a finalização de Meireles. Um golpe cirúrgico, desencadeando o caos nas bancadas, por parte da “aficcion” matosinhense. O golo funcionou como um derradeiro golpe, quase como um “uppercut” brutal, deixando o Leixões em KO.

A partida, jogada já em ritmo de treino intenso, transformou-se num recreio gigantesco, com as diabruras portistas a valerem, ainda, mais um golo. Farías, aproveitando [finalmente] um canto. Sentença final. À Porto.Análise final: Impiedosa demonstração de superioridade, não permitindo qualquer veleidade, voltando a demonstrar que a equipa está rotinada para jogar fora de casa, exímia nas transições rápidas. Exibição sem mácula, humilhando o Leixões, dando também um forte aviso aos papagaios que pululam na imprensa e aos habituais queixinhas da 2ª circular: SOMOS OS MAIS FORTES. PONTO.

Melhor do Porto: Tarefa árdua. Gostei de tantos, que hesito na escolha do melhor. Achei Tomas Costa seguro, sereno, coeso. Os centrais intransponíveis, dominando a área circundante. Meireles, o eterno mouro de trabalho, sempre longe dos holofotes da fama fátua, peça importante na batalha do meio-campo, pêndulo entre o apoio defensivo e a participação activa no ataque. Hulk, como sempre, arma de destruição maciça, intratável e indomável. Elejo, no entanto, um herói improvável, que merecia ver coroada a exibição com um golo. Mariano Gonzalez, mal-amado, mas merecedor de confiança eterna do seu treinador. Estereotipo do jogador que abdica do brilho individual, em prol do grupo, participou na maioria das jogadas de ataque portistas [magnífica a simulação para o remate de Meireles, no 3º golo], ajudando nas tarefas defensivas, colocando a cabeça à roda aos defensores matosinhenses, com as trocas de posição com Hulk.

Arbitragem: Poderia ter sido perfeita. Boa postura do juiz de campo, quase não se dando por ele, mas falhando rotundamente na análise do lance que envoveu Meireles e Roberto Sousa, na 1ª parte. Penalty indiscutível que ficou por marcar. Quanto ao resto, nada a apontar, pese a habitual permissividade nas entradas viris sobre Hulk.

Notas finais: Negligência grotesca de Helton, facilitando e permitindo o golo do Leixões, num lance patético;

Óptima gestão dos amarelos, com Hulk e Fernando a serem admoestados, falhando o embate caseiro com a Naval. Aos poucos o panorama disciplinar vai-se desanuviando no Dragão;

Mau perder dos adeptos caseiros, semeando a violência nas bancadas, copiando comportamentos habitualmente vistos em Guimarães. Não merecem a equipa que têm, nem o trabalho desenvolvido...

7 comentários:

Anónimo disse...

08-03-2009 LABAREDAS

Já nem «eles» lêem o 24 Horas!

O Labaredas ainda suspeitou que fosse efeito da preguiça matinal, mas percebeu no instante seguinte que era mesmo assim. «Mais um penálti, mais uma vitória para o líder». A insinuação na capa do 24 Horas nada tinha a ver com o jogo do Estádio do Mar… nem com os textos publicados algumas páginas adiante. A primeira falha é recorrente; a segunda dá vontade de rir! Estaremos todos a dormir? Será que nem as chefias lêem o jornal?



Organizem-se! Como podem escrever, em jeito de comentário e crónica, que «a equipa de Jesualdo Ferreira puxou dos galões e venceu de forma clara, com uma das melhores exibições da época» e que «os leixonenses foram arrasados» e depois rebuscar as maldades do costume? Só pode ser em virtude dos preconceitos sobre o F.C. Porto… Ou será que já tinham a primeira página preparada ao intervalo?



O Labaredas acordou ensonado, mas arregalou rapidamente os olhos. Dizer mal é que está a dar. Mesmo quando se dá um tiro no pé!

Anónimo disse...

De cabeça perdida!
Publicado por PMF em 9 Março, 2009

Quem assistiu ontem ao programa do comentador futebolístico Rui Santos estranhou as suas afirmações que ultrapassaram o campo das insinuações habituais do mundo futeboleiro (o já típico lançar de suspeitas difusas ao jeito do “vocês sabem do que eu estou a falar”!).

Rui Santos, num exercício misto de comentário sem qualquer rigor e de exorcização das (suas) frustações da jornada, pôs em causa, gratuitamente, a honestidade do Leixões e de alguns dos seus jogadores, derrotados no jogo de sábado passado com o F C Porto.

Para além de não comentar nada, em termos de futebol propriamente dito, a sua crónica televisiva - uma tentativa de reprise futeboleira do programa de Marcelo Rebelo de Sousa - acabou por ser um exemplo acabado de como se atingem gratuitamente terceiros! Aguarda-se que alguém processe judicialmente o senhor ou o desmascare…..Ou então, descredibiliza-se gratuita e totalmente a “indústria do futebol” (como Rui Santos gosta de dizer) que o próprio vai tentando comentar… Para já, conseguiu-o relativamente ao seu programa “Tempo Extra” da SIC - N.

PS - 1) Talvez o “efeito TVI 24″ já tenha alguma coisa a ver com este tipo de atitudes televisivas que até fariam corar a própria Manuela Moura Guedes!

2) O meu espanto foi tanto maior quanto até apreciava o programa de Rui Santos e até lhe reconhecia alguma tentativa originalidade …

3) Para que conste, entre outros desmandos, Rui Santos acusou expressamente o Leixões de facilitar a vitória do F C Porto e, em especial, acusou os jogadores Beto, Laranjeiro e Hugo Morais de terem cometidos erros voluntários. Insinuou ainda que o F C Porto iria, brevemente, pagar os salários em atraso existentes no Leixões
In blasfemias

Anónimo disse...

Carolina desmente-se a si mesma
MUITAS INCOERÊNCIAS EM LONGO INTERROGATÓRIO DE ADVOGADO DE PINTO DA COSTA








Augusto Duarte já esteve presente esta manhã no Tribunal de Vila Nova de Gaia e disse que já está disposto a falar mas só depois de Carolina terminar de ser ouvida. A ex-companheira de Pinto da Costa chegou já com a sessão a decorrer e foi sujeita a um longo interrogatório por parte de Gil Moreira dos Santos, advogado do presidente dos dragões, durante o qual entrou várias vezes em contradição em relação a pormenores que revelou no livro e também na fase de instrução do processo.

Gil Moreira dos Santos quis saber onde se encontrava no momento em que o encontro entre Pinto da Costa e Augusto Duarte se deu e Carolina teve muita dificuldade em apresentar uma versão coerente. A própria juíza não pareceu satisfeita com as respostas dadas. Carolina justificou algumas incoerências, dizendo tratar-se de "forças de expressão".

Gil Moreira dos Santos disse que o que está a acontecer com Carolina é aquilo em que em criminologia se designa telescoping, ou seja a testemunha revela uma maior precisão dos factos à medida que estes se distanciam do tempo.

Carolina chegou a dizer que o corredor da casa onde vivia com Pinto da Costa "fazia parte da sala" para justificar que esteve sempre presente durante o encontro com Augusto Duarte.

Esta tarde deverão ser ouvidos Augusto Duarte e os peritos de arbitragem Jorge Coroado, Vítor Pereira e António Araújo

in record

Bruno Pinto disse...

Paulo,

Excelente jogo do FC Porto em Matosinhos. Num jogo que se previa de alto risco, a equipa portista exibiu-se em alto nível, com grande concentração e um espírito ganhador muito forte desde o primeiro minuto. Goleou uma das melhores equipas da Liga Sagres, na casa desta, e ainda ficaram mais alguns golos por marcar. A jogar assim, dificilmente não seremos campeões. O calcanhar de Aquiles desta equipa têm sido, ainda assim, os jogos caseiros, mas acredito no trabalho de Jesualdo Ferreira e em melhorias neste aspecto.

Mesmo sem poder contar com Rodríguez, Jesualdo arriscou Farías em detrimento de Lisandro e a aposta, arrojada, revelou-se acertada: poupou Lisandro para o Atlético Madrid (vou ao Dragão, já estou nervoso!!) e ganhou mais uma opção para o ataque (Farías não me convence mas lá vai marcando golos de vez em quando, e ainda fez a jogada do terceiro). Hulk continua imparável e já aparece no site da UEFA como umas das 10 revelações europeias da temporada. Mariano fez um excelente jogo e, não sendo extraordinário, mostrou ser uma boa opção para ter no plantel, algo que sempre afirmei. Meireles e Lucho também estiveram em bom plano.

O João 'pode ser' Ferreira lá nos impediu de ficar novamente com 4 pontos de vantagem sobre o Benfica, mas o FC Porto parece ter dado o mote para o que falta da temporada nesta partida. Clara demonstração de força e superioridade sobre a concorrência, isto, recorde-se, com um plantel bastante limitado em termos de opções efectivas de banco.

Agora, é ir com tudo para eliminar o Atlético. Mas cuidado, a força ofensiva deles é tremenda, ainda que defensivamente sejam algo vulneráveis. Espero que o trio atacante do FC Porto, em grande forma como se viu na capital espanhola, tire partido dessas debilidades. Aquele Pablo (central 'colchonero') é um buraco.

Abraço.

Anónimo disse...

Quinta-feira, Outubro 16, 2008
A MENSAGEM DE ANA SALGADO

Não sou partido, nem movimento de opiniões. No entanto, os factos falam por si. É uma nódoa que me atormenta a alma. Não fosse a pessoa, em evidência, tão próxima e ao mesmo tempo distante (diferente). Alguém com duvidoso passado, marcado por atitudes rebeldes e até mesmo insubordinadas. É hoje, considerada figura pública e merecedora de credibilidade. Não fosse o mesmo ser, útil para de quem, a dispõe. E falo mesmo em certos elementos com significado na justiça judicial. Acreditem, que particularmente ainda acredito na justiça. Embora, e é como em tudo, discorde como a fazem e dispõem. Entendo que, neste sector, como em tantos outros, há ‘inimigos com rosto’. Vá-se lá entender, o certo é que lá estão. Poderiam talvez abandonar o cargo se assim entendessem. Há momentos, na vida, em que o melhor é abandonar o barco; o que não nos torna em nada cobardes. Simplesmente fazê-lo por consciência. Acontece muitas vezes, e não significa que o seja de forma propositada, o facto de, remarmos em nossa feição. Por isso, já os sábios diziam que os ventos enganam. Dediquem-se à feitura de livros. Não é o que está na moda? Eu até elaborava o título, se o entendessem. Que vos parece, ‘O inimigo com rosto’.Teria todo o gosto, em redigir o prefácio. Aceitando mesmo propostas. Em suma, e porque as ‘fotos’ falam por si… Alguém muito singular, perceberá um dia, que este pretensioso protagonismo irá resultar num emaranhado de si-tuações desagradáveis. Há a meu entender, um dominador comum e centralizado, que remete para o erro. Sejamos capazes de, assumir os erros quando de facto eles existem. Pois cada vez mais, se vê a falta de valor, do saber, que vai para além da racionalidade. Valor do saber, da experiência adquirido, a meu entender, o que se adquire por mérito e honra. E este entendimento, tão sublime e humano, está em cada um. Basta parar, reflectir e encontrar. (Se de bem me encontrasse com o meu PAI, ao ler-lhe o meu texto ele diria; como em tempos: “Ó Ana Maria isso para mim cheira a letra de música”.) Sou pessoa de bem, como tal não me coíbo de o fazer. Às pessoas do meu sangue, apenas concluo que devem reflectir. Parar no tempo (esse bem tão precioso) e observar quem afinal se esconde atrás do pano. Quanto ‘ás nódoas na alma’ caros leitores, tratem-nas sempre da maneira mais sublime. Pois são sempre o patamar da solidariedade e dos afectos.
in O GAIENSE


Será que esta senhora já esqueceu do que escreveu, recentemente???!!!

O FCP, saberá disto???!!!

Anónimo disse...

Perto do fim
Publicado por CAA em 10 Março, 2009

O processo ‘Apito Dourado’ está a chegar ao fim. Após um vendaval mediático, zangas entre magistrados, posições públicas do PGR, arquivamentos e reaberturas, uma equipa especial de investigação, uma espécie de ‘livro’ e uma coisa que dizem ser um ‘filme’, muitas e muitas centenas de milhares de euros esbanjados e, para cúmulo, depois de terem cilindrado o Boavista e de fazerem do caso a (única?) base estratégica da actuação “futebolística” de um clube da capital, o saldo provisório é ridículo.
Ontem, a testemunha-chave de toda a arquitectura do imbróglio meteu os pés pelas mãos. Entrou em contradições sucessivas. Mostrou à saciedade que não sabe o que diz nem quando é ensinada - o ponto alto deu-se quando estava a ser interrogada em tribunal acerca da contradição entre as suas diversas versões dos factos e a ‘escritora’ respondeu: «Vendo as notas, foi o que me pareceu… O problema foi o inspector não ter escrito que o Jorge Nuno me falou desse valor…».
Claro que isto não importa nada aos que têm a certeza de tudo o que diz respeito ao Futebol Clube do Porto. Esses, quase todos, continuarão a dizer o que já diziam e a recitar o caso, o ‘livro’ e o ‘filme’ como evidências insindicáveis. Não ligarão nenhuma ao veredicto dos tribunais. Nem ao dos órgãos da UEFA. Continuarão à espera que a pseudo-justiça desportiva que temos persevere na vindicta, sem factos e contra o direito. E jurarão que as suas derrotas e as vitórias dos outros são fruto de sinistras conspirações e de ínvias campanhas negras. Ou douradas.

Confesso que isso já não me importa muito. Esses milenarismos só iludem quem deles padece. E, ao invés, favorecem quem tem os pés bem assentes na realidade. Nós, portanto, continuaremos a ganhar. Porque o merecemos. Os iludidos não. Esses, continuarão a carpir e a clamar por homens providenciais, milagres e medidas salvadoras, que os indultem de serem como irremediavelmente são.

Blasfemias

Anónimo disse...

Perto do fim
Publicado por CAA em 10 Março, 2009

O processo ‘Apito Dourado’ está a chegar ao fim. Após um vendaval mediático, zangas entre magistrados, posições públicas do PGR, arquivamentos e reaberturas, uma equipa especial de investigação, uma espécie de ‘livro’ e uma coisa que dizem ser um ‘filme’, muitas e muitas centenas de milhares de euros esbanjados e, para cúmulo, depois de terem cilindrado o Boavista e de fazerem do caso a (única?) base estratégica da actuação “futebolística” de um clube da capital, o saldo provisório é ridículo.
Ontem, a testemunha-chave de toda a arquitectura do imbróglio meteu os pés pelas mãos. Entrou em contradições sucessivas. Mostrou à saciedade que não sabe o que diz nem quando é ensinada - o ponto alto deu-se quando estava a ser interrogada em tribunal acerca da contradição entre as suas diversas versões dos factos e a ‘escritora’ respondeu: «Vendo as notas, foi o que me pareceu… O problema foi o inspector não ter escrito que o Jorge Nuno me falou desse valor…».
Claro que isto não importa nada aos que têm a certeza de tudo o que diz respeito ao Futebol Clube do Porto. Esses, quase todos, continuarão a dizer o que já diziam e a recitar o caso, o ‘livro’ e o ‘filme’ como evidências insindicáveis. Não ligarão nenhuma ao veredicto dos tribunais. Nem ao dos órgãos da UEFA. Continuarão à espera que a pseudo-justiça desportiva que temos persevere na vindicta, sem factos e contra o direito. E jurarão que as suas derrotas e as vitórias dos outros são fruto de sinistras conspirações e de ínvias campanhas negras. Ou douradas.

Confesso que isso já não me importa muito. Esses milenarismos só iludem quem deles padece. E, ao invés, favorecem quem tem os pés bem assentes na realidade. Nós, portanto, continuaremos a ganhar. Porque o merecemos. Os iludidos não. Esses, continuarão a carpir e a clamar por homens providenciais, milagres e medidas salvadoras, que os indultem de serem como irremediavelmente são.

Blasfemias