11 de março de 2009

Passaporte para os Quartos...

Um jogo tremendo, este contra o Atlético de Madrid. Intenso, jogado de forma sublime, no plano táctico, de enorme desgaste psicológico. Um Porto com a lição bem estudada, concentrado, disposto a controlar as operações, desde início. A equipa de Jesualdo foi calculista, cínica, inteligente.

Foi uma partida ingrata para os adeptos. Sofrida, visualizada com o coração nas mãos, temendo um golpe do destino, um lance fortuito, uma jogada de sorte. O Porto não mereceria tal desiderato dos Deuses da Fortuna. Claramente superior ao seu adversário, nos 180 minutos da eliminatória.

Foi uma equipa adulta. Serena. Voraz, na segunda metade, enconstando às cordas uns colchoneros que sobreviviam como podiam. Leo Franco voltou a ser um obstáculo intranponível. Uma. Duas. Três. Quatro vezes, negou o golo aos portistas, adiando a festa azul e branca, num pacto demoníaco com os postes da baliza.

O apito final provocou a apoteose. A festa. Merecida. Continuamos a ser o mais lídimo representante do futebol luso, além fronteiras. Um embaixador digno. Estamos entre as 8 melhores equipas da Europa. E tudo é possível, agora...

nota 1: Pode mudar de local. Falar com sotaque. Mas continua o mesmo. Um péssimo profissional, batoteiro, simulando constantes faltas. Simão Sabrosa permanece idêntico. O estereotipo do pateta que não olha a meios para alcançar os fim.

nota 2: Meu caro Paulo Assunção, o resultado em 180 minutos não demonstra a enorme superioridade azul e branca. Mas, bem lá no teu íntimo, sabes que levaste novo banho de bola. Como merecias. Ficas em casa, a ver a Champions pela TV. Talvez alguém te atire um amendoim, tá bem?

nota 3: Nota final para mais uma arbitragem "isenta", "íntegra" e "honesta", como pretendido por Platini. Contemporização para a dureza excessiva dos defesas espanhóis, penalty sonegado por falta grosseira sobre Lisandro (a mesma que o boi da Sport Tv não viu). Um habilidoso, mas que não levou a água ao moinho.

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