9 de fevereiro de 2009

O Yebda é mentiroso


Para além do penteado ridículo [ó minha grande besta, o cabelo oxigenado estava na moda...mas na década de 80], de coleccionar clubes desconhecidos no palmarés, o franco-argelino que joga na corja é mentiroso. Aliás, MENTIROSO. Com maiúscula. "Não fiz penalty", choramingava o boi no final do clássico de Domingo, logo amparado por pressurosos jornalistas, diligentemente estendendo os microfones para ouvir a sapiência do jogador.

Nada de novo. Apenas a reciclagem da táctica de Goebbels, o ministro da propaganda nazi. Uma mentira mil vezes repetida torna-se verdade. O chavão. O mantra. Seguido à risca por pseudo-jornalistas, esquecidos de éticas e deontologias, que deveriam nortear a sua profissão. Entende-se. A raiva, o ódio, a mesquinhez congénita, tolda o raciocínio.

Depois da palhaçada em Guimarães, com os vitorianos a serem roubados, mas alarvemente a darem a outra face, do roubo descarado sofrido pelo Belenenses, na mesma Taça da Liga [entende-se assim a enxurrada de elogios que Delgado ministra à novel competição], do escândalo na Luz, no jogo com o Braga, surripiando perante milhares de testemunhas os 3 pontos à equipa de Jorge Jesus, era crucial fazer algo. Criar um facto.

Tentaram na Pedreira, quando os azuis e brancos cilindraram os arsenalistas. Timidamente, falaram de um penalty. Depois, mais afoitos, subiram a parada. Dois. Três. Quatro, numa orgia grotesca que lhes saciava o fel.

E ontem, frustrados por perderem dois pontos que julgavam ganhos, branquearam o que se passou no Dragão.

- Penalty claro e inequívoco cometido por Reyes, sobre Lucho. Pedro Proença comete um lapso gritante, dando a lei da vantagem. Mas qual lei? Num lance de grande-penalidade?

- Poucos minutos depois, Sidnei beneficiou da habitual impunidade permitida a quem equipa de vermelho. Brutal entrada sobre Lucho, com o cartão vermelho a ficar escondido no bolso do juiz. Quem é amigo, quem é?

- E depois a pantomina. O circo. O penalty que dá o empate ao Porto, com o coro de virgens impolutas a bradarem a indignação costumeira. Pois. Felizmente, as imagens não mentem. E logo três. Querem ver que os adeptos das teorias da conspiração ainda vão dizer que as fotos foram manobradas em PhotoShop? E que aquele não é o braço de Yebda?

Se existisse alguém de tomates nesta País de merda, as fotos eram escarrapachadas nas trombas da besta argelina. E depois, ele que explicasse se não toca no Lisandro. E se aquilo não é falta.

Cada dia mais orgulhoso de ser PORTISTA!

6 comentários:

Anónimo disse...

MUITO BEM.

Anónimo disse...

10-02-2009 LABAREDAS

Palmas para quem?!?

Acham normal um presidente de uma autarquia defender uma ilegalidade? É com estes discursos que incentiva os jovens de Sintra para os princípios do desporto? E a mentira? Como pode dar eco televisivo a algo que lhe sopraram ao ouvido com intenções manipuladoras? O Labaredas deitou-se tarde para escutar mais um debate futebolístico, mas valeu a pena.

«Aplaudo as claques do Benfica, comportaram-se exemplarmente». Importa-se de repetir, Dr. Fernando Seara? Onde estava quando foram lançadas várias tochas no sector visitante? Como pode bater palmas a algo que não existe? Como jurista e presidente de câmara devia saber que, ao contrário do F.C. Porto, o seu clube não tem associações de adeptos oficiais. Não quiseram legalizar-se, lembra-se? Como pode defender publicamente uma ilegalidade?

O desplante já se arrasta desde a semana passada. «Aquela explosão nos No Name e na bancada central (…) da claque do Benfica e da sua adesão permanente, mesmo nos momentos difíceis e nos locais difíceis (…)». Como na Trofa, quando lançaram uma tocha ao guarda-redes da equipa da casa? Os jovens de Sintra estão orgulhosos dos gostos pirotécnicos do seu presidente. O futebol com chama fica muito mais interessante, mas não é este fogo que o dinamiza.

Gostos não se discutem, mas mentiras não podem passar em claro. Para defender as claques ilegais do seu clube, o Dr. Fernando Seara referiu que estavam apenas cinco stewards no momento da revista aos adeptos. Na realidade eram 18, número considerado suficiente face à experiência do F.C. Porto decorrente da organização de eventos internacionais, entre os quais meias-finais da UEFA Champions League, merecedores de rasgados elogios por parte da UEFA.

Claro que o seu clube não sabe o que isso é. E, por isso, fica mal lançar um papagaio verde de bico encarnado para dar lições de uma moral que não conhece. Mas ao louro perdoa-se a ignorância. A um homem das leis é mais complicado.




Mais penalty, do que os que se costumam marcar em Alvalade, contra o FCP,para delirio dos "centralistas".

calabote disse...

mais nada Paulo...Está tudo dito!

Anónimo disse...

A vossa sorte fói o Man(CO)torras não jogar

Sérgio de Oliveira disse...

Amigo Paulo :
Paulo :
.
Como pode o desgraçado do Yebda dizer que fez penálti ?

...Se ele viu que , em jogo anterior , não foi marcado penálti contra o Benfica , naquela entrada assassina do LUISÂO ?...

Anónimo disse...

10-02-2009 FUTEBOL
Comunicado do F.C. Porto

No seguimento do último jogo da Liga 2008/09 no Estádio do Dragão e da sequência de declarações infelizes que este motivou, vem o F.C. Porto esclarecer o seguinte:

1 – Tendo em conta o jogo do passado domingo, o F.C. Porto concebeu o esquema de segurança habitual para desafios considerados de alto risco e para a previsão de 2500 adeptos visitantes;

2 – O planeamento da segurança para este jogo foi feito em consonância com a PSP. Na reunião de preparação para o encontro, o F.C. Porto alertou que, tendo em conta a expectativa de dois comboios com adeptos visitantes, o ideal seria separá-los em dois grupos de 750 cada, o que facilitaria o processo de revista no acesso ao Estádio do Dragão. A PSP decidiu juntá-los numa única coluna;

3 – O F.C. Porto comunicou à PSP que, face às ocorrências recentes em compromissos da equipa visitante, a revista dos adeptos seria forçosamente minuciosa. Como se comprovou com a apreensão de diverso material pirotécnico e de material passível de ser arremessado, como esferas de aço, esta medida foi acertada. Alguns desses objectos proibidos, como petardos, apenas foram detectados após a vistoria ao calçado de alguns adeptos;

4 – O F.C. Porto estranha que, apesar de dizer que ainda se encontra «a analisar» os factos, o Director Nacional da PSP já apresente conclusões. No entender de Oliveira Pereira, «o problema surgiu no estádio, com o número de entradas da fiscalização da segurança privada, dos ARD’s [assistentes de recintos desportivos], que eram só dois e tivemos de solicitar o reforço do número de agentes, para que fosse mais acelerada a entrada dos apoiantes do Benfica»;

5 – Na realidade, e como pode ser comprovado com a consulta às gravações das câmaras do estádio, os ARD’s destacados para este processo começaram por ser 18, número que subiria para 25, ainda antes da hora do jogo, com o intuito de agilizar os procedimentos de revista. Não eram cinco, como foi anunciado por um comentador desportivo, nem dez, como relatou um adepto visitante a um programa de rádio. Muito menos dois, de acordo com as palavras do Director Nacional da PSP;

6 – Perante tamanha incerteza, as palavras do Director Nacional da PSP não podem deixar de provocar alguma perplexidade. O F.C. Porto tem larga experiência na organização de esquemas de segurança para jogos de alto risco. Como se comprovou com o aparecimento de algumas tochas no sector visitante, não há planos infalíveis, mas estas excepções apenas vêm confirmar o acerto das medidas assumidas;

7 – O F.C. Porto costuma proceder à análise dos factos antes de avançar com conclusões e está sempre disponível para discutir com todas as entidades no sentido de melhorar os procedimentos de segurança. Não é hábito do clube dirigir responsabilidades próprias para terceiros. Muito menos em eventos que envolvem o bem-estar de 50 mil pessoas e extravasam em muito lógicas meramente clubísticas.

Porto, 10 de Fevereiro de 2009