1 de janeiro de 2009

Desejos de Ano Novo

Uma semana sem escrever, mesmo sufocado pelo ritmo actual da minha vida, não é muito usual. Até poderia usar a desculpa do período festivo, agora terminado com o arraial esperado da passagem de ano. Mas não. A preguiça, acalentada pelo doce torpor do convívio familiar, de menus gastronómicos fartos e brincadeiras inócuas com as crias, aliou-se à fraca inspiração. Vai daí, 7 dias sem nada escrito. Shame on me...

Mas, confesso, não existe nenhum motivo crucial sobre o que escrever. Com o futebol em período sabático, as polémicas foram de férias. Pedro Henriques safou-se de ser linchado publicamente, como parecia ser intenção de meia dúzia de justiceiros de pacotilha, usando a imprensa como arma de arremesso contra o árbitro. As batalhas, nesta fase, resumiram-se aos habituais gabinetes de advogados, com as suas práticas perniciosas, dispostos a libertar Nuno Gomes do castigo de 2 jogos. Nada de novo. Muito menos de preocupante. Provavelmente, o capitão encarnado até se safará, face à pressão mediática e aos tentáculos do polvo que tudo controla. Mas nem isso nos afecta. A "qualidade" futebolística do dito cujo é conhecida...

Quanto aos habituais desejos de Ano Novo, uma espécie de ritual comum no início do novo ciclo, resumem-se ao esperado:

- Que Maio seja um mês de alegrias contínuas. O Tetra comemorado efusivamente na Avenida dos Aliados, emblemático local de romaria da festa azul e branca;

- Que se assista, no decadente e obsoleto palco do Jamor, à redenção da última final perdida, com o troféu a ser erguido pelo nosso capitão;

- Já que estou numa onda de desejos, com os sonhos a permitirem qualquer fantasia, que tal a cidade italiana de Roma assistir à consagração de Jesualdo e seus pupilos, na final da Champions? Impossível? Não existem impossíveis em futebol. Improvável sim, mas...

- Que as amadoras nos proporcionem novo ano repleto de troféus. Se no andebol e hóquei as expectativas são de cumprimento esperado, o caos em que está transformado o basquetebol portista, após a saída de Alberto Babo, tornam o seu desiderato uma tarefa hercúlea.

Quanto ao resto, e na impossibilidade prática dos nossos inimigos figadais serem todos atropelados em passadeiras, resta-me apenas desejar que tenham um ano de excruciante frustração. Algo, aliás, a que já estão habituados.

3 comentários:

Sérgio de Oliveira disse...

Amigo Paulo :

Tal como disse o poeta António Gedeão

"...o sonho comanda a vida "...


É isso !


BOM ANO !

Anónimo disse...

Então ninguém divulga e fala da estupenda entrevista do Prof.Jesualdo???!!!

dragao vila pouca disse...

Pois é meu caro, falaste antes do tempo e hoje lá está o início da campanha:- vamos levar o benfica ao título- de autoria do Freteiro -quem havia de ser - Delgado.
A pressão e a coacção sobre os árbitros já começou, a fazer lembrar o malfadado ano de 2005.
Um abraço e bom ano.