24 de agosto de 2008

Porto/Belenenses - o regresso dos pastéis de Belém


24 de Agosto de 2008
Liga Sagres 2008/2009
Estádio do Dragão, no Porto
assistência: 41.211 espectadores

árbitros: Artur Soares Dias (Porto), Rui Licínio e João Silva; Pedro Maia.

FC Porto: Helton; Sapunaru, Pedro Emanuel «cap», Bruno Alves e Benítez; Tomás Costa, Raul Meireles e Lucho; Mariano, Lisandro e Rodriguez.
substituições: Rodriguez por Hulk (69m), Tomás Costa por Guarin (74m), Mariano por Fucile (80m).
não utilizados: Nuno, Rolando, Bolatti e Farías.
treinador: Jesualdo Ferreira.

Belenenses: Júlio César; Baiano, Carciano, Matheus e China; Rodrigo Arroz, Cândido Costa, Silas «cap» e Zé Pedro; Maykon e Marcelo Faria.
substituições: M.Faria por João Paulo (55m), R.Arroz por Organista (64m) e Maikon por Vinicius (70m).
não utilizados: Assis, Mano, Evandro e Vanderlei.
treinador: Casemiro Mior.

disciplina: cartão amarelo a Baiano (22m), Carciano (56m e 73m), Bruno Alves (59m), Lisandro (62m), Cândido Costa (85m);
cartão vermelho a Carciano (73m).

golos: Mariano (15m), Hulk (83m).

Foi uma semana complicada. É sempre assim, no pós-derrota. Os dias alongam-se, demorando uma eternidade a passar. E os fantasmas, quais demónios interiores, não dão tréguas, reavivando antigas inseguranças, fazendo-nos duvidar das próprias capacidades.

Esta semana, que antecedeu a recepção ao Belenenses, foi algo tensa. Não existiu, apesar disso e felizmente, nenhuma “caça às bruxas”, apesar das vozes discordantes que se fizeram ouvir, no rescaldo da derrota na Supertaça. Na blogosfera, veículo ideal para se chegar às massas, hoje em dia, o desaire foi aproveitado por muitos para uma avalanche de críticas. Na 1ª contrariedade. Com os debates a atingir o ponto de ebulição, tudo foi equacionado. O modelo de jogo, a titularidade de alguns atletas, a competência do treinador. Habitual e a cheirar a mofo.

Um clube como o nosso, deveriam saber os mais impacientes, não se abate à primeira contrariedade. Pelo contrário. Tira as ilações devidas dos desaires para continuamente se aproximar da perfeição. É na desonra da derrota que os azuis e brancos encontram, bastas vezes, a força regeneradora motivacional, erguendo-se bem acima dos seus opositores de circunstância. Desta feita, será em tudo idêntico. Engolimos o orgulho de, apesar de sermos melhores, termos cedido nova derrota frente a um adversário incómodo, mas banal e acessível.

A recepção ao Belenenses marca também o início de uma nova era. Uma era de conquista, repleta de esperança na obtenção de novo feito. Juntar novo título à galeria notável dos existentes. O TETRA, a partir de hoje, será a palavra de ordem no reino do Dragão.

Como adversário, o Belenenses. Perfeito. Adversário teoricamente acessível, mas com aquele grau de dificuldade inerente potencializador das capacidades do Porto. Com os Dragões ainda em convalescença do vírus leonino, o Estádio do Dragão recebeu a partida inaugural da Superliga 2008/09. Com o anfiteatro ainda banhado pelos raios de sol, o apito inicial soou...

...e o 4-3-3 voltou à formula original, a ideal. Regresso de Lisandro às origens de predador esfaimado, lutando entre os centrais, com os flancos transformados nas coutadas particulares de Rodriguez [esquerda] e Mariano [direita]. A redoma incompreensível onde é mantido cativo o génio de Quaresma concedeu a titularidade ao argentino. Tacticamente irrepreensível, trabalhador inveterado, tornou-se numa espécie de alter-ego de Jesualdo, dentro dos relvados.A palavra da ordem do treinador foi, provavelmente, CONFIANÇA. Causticados durante a semana, com críticas violentas, os defesas portistas presentes na derrocada da Supertaça subiram ao relvado do Dragão. Como titulares.

Apenas uma alteração, cirúrgica, com a saída de Guarín e a entrada de Tomas Costa para o triângulo central e a colocação de Meireles como elemento mais fixo no vértice defensivo.

Com a bola a rolar, para gáudio dos ávidos de futebol, rapidamente se percebeu que o Belenenses tinha trazido a lição estudada. Controlo do jogo entregue, beneplacidamente, aos azuis e brancos, num convite enganador a ataques massivos. Duas linhas defensivas, resguardando o último reduto de Belém, fortemente pressionantes, encolhidos no seu meio-campo, numa defesa porfiada.

Gosto deste tipo de jogos. Para se vencer um adversário retraído é necessário explanar as capacidades. E trabalho. Muito. Tal como concentração. Absoluta. A ausência de espaços, onde a lassidão se torna rapidamente mortal, obriga a equipa atacante a progredir de forma inteligente no terreno. E o Porto, nesse aspecto, não defraudou expectativas. De forma racional, inteligente, lateralizando o jogo, não abdicando do passe curto, misturando-o com pitadas de improviso e acelerações súbitas, foi criando brechas na muralha do opositor.

Ironicamente, foi numa tímida investida atacante que surgiu o 1º golo da partida. Recuperação de bola de Tomás Costa, prodigiosa assistência para Lisandro [soberba a recepção do esférico] e este, em velocidade, a rematar para uma defesa incompleta do guarda-redes adversário. Mariano, no acompanhamento da jogada, recebeu a taluda do jogo. Corte deficitário, contra o argentino, a as redes a serem violadas.

A esperada reacção dos azuis do Restelo ficou mesmo pelas intenções. O Porto mandava no jogo, de forma autoritária, continuando a criar calafrios sistemáticos ao último reduto opositor, quase sempre por Lisandro, incansável na procura da bola, algo infeliz na finalização.O intervalo não chegaria sem um dos momentos altos da noite. Numa das constantes trocas de posição, deambulando pelo flanco esquerdo, Mariano tem um pormenor delicioso, desembaraçando-se de dois adversários para rematar, com precisão e potência, à baliza do Belenenses. O poste, cruelmente, sonegou as luzes da ribalta ao jogador portista.

A segunda metade trouxe um Belenenses mais atrevido e um Porto mais acomodado. Coeso, é certo, mas permitindo certas veleidades aos atletas da Cruz de Cristo, que começaram a subir mais no terreno, criando dificuldades até então inexistentes. Como prova disso a quase ausência de oportunidades de golo, do lado dos Dragões, excepção feita a uma incursão ofensiva de Benitez, desperdiçada na cara de Júlio César.

Sem a solidez e autoridade da primeira metade, a incapacidade de liquidar as pretensões forasteiras fez aumentar os níveis de intranquilidade, até bem perto do último quarto de hora. Em poucos minutos, dois factos alteraram por completo o cariz da partida, que se arrastava de forma irregular:

- Finalmente, e após uma longa distribuição da prosaica porrada, um atleta do Belenenses foi premiado com uma ida antecipada para o balneário. O sortudo, de nome caricato, impediu Lisandro de se isolar. O Belenenses ficava reduzido a 10;

- Hulk já tinha entrado. Com vontade, como habitualmente. Primeiro, fez um raide pela esquerda, com uma série de simulações em corrida que faria Ronaldo ficar com inveja. Depois, querendo acabar com o jogo sensaborão a que se assistia, com uma bomba. Sem qualquer espírito de terrorista, mas mostrando predicados que aguçam cada vez mais o apetite para a sua titularidade potencial. Descaído para a direita, Hulk recebeu a bola. Olhou. Podia ter assistido algum colega. Mas mostrou iniciativa. Dois passos para a esquerda e “toma lá disto”. Um míssil, disparado de pé esquerdo, a uns bons 25 metros da baliza, fazendo a bola entrar estrepitosamente na baliza adversário. O momento do jogo.

Depois disto, se imperasse o bom senso, o árbitro teria terminado o encontro. Se lhe perguntassem, depois, o porquê de ter findado as hostilidades mais cedo do que o previsto, o juiz limitar-se-ia a responder “pelo KO”.

A partir do golo de Hulk, o Belenenses ficou “finito”. E já não era sem tempo…

Uma vitória justa, sem brilhantismo, mas alicerçada em características que permanecem imutáveis: superior qualidade de passe, rapidez nos flancos, coesão defensiva, pressão alta, laterais apoiando as iniciativas atacantes e um bom sentido táctico. Temos Porto, sem dúvida!

Melhor em campo: Mariano Gonzalez. Sem atingir picos de brilhantismo, começa a demonstrar a razão da teimosia de Jesualdo, no seu enamoramento pelo argentino. Fechando bem o flanco, trocou várias vezes de posição com Rodriguez, conseguindo esticar o jogo até à linha de fundo. Cruzamentos precisos, passes acertados, num reportório ainda desconhecido em terras lusas, mas aparecendo na altura propícia. Ah, e foi dele o golo inaugural, numa carambola que abriu o caminho para os 3 pontos.

Arbitragem: Mediana. Permitiu algumas faltas duras por parte dos defesas lisboetas, num critério disciplinar algo lato. O pecado capital aconteceu ainda na 1ª metade, sancionando um fora-de-jogo a Sapunaru, com o defesa-direito portista a partir um metro atrás da linha defensiva adversária. A jogada, de golo iminente, foi estropiada por um bandeirinha a precisar urgentemente de reciclagem.

Nota: 1ª jornada. Vitória folgada dos leões sobre o primodivisionário Trofense. E as habituais e cirúrgicas críticas de Paulo Bento, sobre a arbitragem. Mais do mesmo, como sempre. Críticas gratuitas, avulsas e claramente tendenciosas. Se é verdade que a grande-penalidade não existe, dado a falta ter sido efectuada bem fora da grande área, também não é escamoteável que a mesma não tenha tido nenhuma influência no resultado final. Como Polga seria sempre expulso, atendendo à gravidade da falta cometida,de que se queixa o treinador sportinguista?

Nota 2: Para a semana, deslocação ao Estádio da corja. E logo paa um decisivo jogo...para eles. Quem diria que, após nova onda de euforia na pré-temporada, o dream team versão 14 terá um teste importante e, em caso de derrota, um adeus prematuro ao título? Pois é, será engraçado vê-los a 5 pontos, em caso de vitória dos Dra~gões. Encerrarem as expectativas em Agosto seria inédito. Tipo ejaculação precoce...

ps: Logo do jogo extraído do Bibó Porto.

8 comentários:

Anónimo disse...

bOA VITÓRIA azul e branca, com mais dificuldades do que o esperado, mas mostrando concentração e autoridade qb. Mariano e Tomas Costa foram os homens da noite, mas o melhor pedaço estava guardado para Hulk, poderoso e implacável no remate.

E já temos 2 de avanço do dream team de Lisboa. Já estão pressionados...lol

Anónimo disse...

Parabéns ao Porto, ganharam bem. Erro incrível no fora de jogo do Sapuranu, o Sporting também teve um grave que poderia dar golo (Tonel) mas a paupérrima exibição dos (des)auxiliares em Alvalade não o permitiu. O Belém está ainda muito fraco, o que já desconfiava desde os 3 secos que levaram do E. Amadora. No cômputo geral penso que não foi um teste às capacidades da vossa equipa mas apenas um bom treino. Ah, o meu Sporting parece-me um pouco mais forte e vocês já começaram a perceber isso.

Paulo Pereira disse...

Verdão,

É inquestionável que o Sporting está mais forte, como já o referi, mas...

A dúvida reside apenas em saber se aguentam uma competição dura, verdadeira prova de fogo aos pupilos de Paulo Bento e ao próprio treinador, ou se continuam a ser uma equipa de fogachos...

Têm mais soluções, sem dúvida, mas o Porto, pese a derrota na Supertaça, também me parece mais coeso. A ver vamos...

Quanto à arbitragem, está tudo dito, embora não deva tardar muito para que Paulo Bento tire os dividendos dao condicionamento já encetado às futuras arbitragens leoninas...

Anónimo disse...

Mais uma vitória, com tranquilidade, dominio e um grande golo no final. O do costume.

Anónimo disse...

Por Luis Sobral, in www.maisfutebol.iol.pt

Bruno Alves: 90 minutos perdidos a olhar para um (falso...) defesa

Bruno Alves é um defesa duro, intratável e faltoso como reclamam alguns adversários ou apenas um bom rapaz, incompreendido, como defende o treinador do F.C. Porto? Maisfutebol passou 90 minutos a olhar para o número 2 portista. No final do texto encontra a conclusão. Para já, uma pergunta: será que Bruno Alves é um defesa?

Os defesas são normalmente jogadores pouco agradáveis à vista. A sua função é impedir que os adversários joguem. Não é fácil simpatizar com quem entra em campo preocupado em não deixar que o futebol aconteça. Deve ser por isso que Bruno Alves gosta tanto de ter a bola. Vejamos as primeiras acções. Passe lateral com o pé. Passe frontal, perda de bola. Passe lateral. Passe lateral. Passe de cabeça. Passe lateral. Passe lateral. Passe lateral. Cansado? Ainda só passaram sete minutos.

Até aos 22 minutos foi só isto. Bruno Alves e o amigo do lado, Pedro Emanuel, foram os responsáveis pelo princípio de quase todos os ataques da equipa. Normalmente optam por procurar os laterais ou Raul Meireles. De vez em quando arriscam uma comunicação com Lucho. Passes directos para o ataque é que não, o campeão privilegia saídas controladas e gosta de ter a bola.

Aos 22 minutos aconteceu então a primeira acção digna de um defesa: Bruno Alves fez um corte. Foi com o pé. Coisa simples, limitou-se a estar no sítio certo. De resto, parte importante do trabalho resume-se a isso: bons movimentos que antecipam problemas.

Aos 30 minutos novo corte. Sem contacto físico. Para o caso vale a pena sublinhar. Nove minutos depois outro facto raro: é passado em velocidade por Cândido Costa. Encaixa bem. Evita a falta. O minuto 39 é de facto complicado: perde de cabeça um lance na grande área. Coisa única. Sem perigo.

No intervalo destas acções, mais passes laterais e frontais. E quatro ou cinco subidas à área do Belenenses. As câmaras seguem-no. Normalmente vale a pena. O poder físico de Bruno Alves, afinal a origem da discussão, costuma render boas imagens. Desta vez não. Uma e outra vez ali está ele. A bola é que não.

O Belenenses sai poucas vezes para o ataque. Talvez por isso a única falta de Bruno Alves em todo o jogo aconteça perto da grande área dos de Lisboa. Tinha ido lá à frente à procura da sorte, opta por impedir o contra-ataque. Uma falta ligeira, quase a pedir desculpa. Isto foi já depois do intervalo.

Sai um cartão

Quem tivesse mais do que fazer do que desperdiçar um jogo a olhar apenas para um futebolista poderia muito bem não ter reparado em Bruno Alves. A partir dos 59 minutos deixou de ser possível. Raul Meireles fez uma falta a meio-campo, o «2» ia a passar e resolve chutar a bola para longe. Cartão amarelo. Estava assinalado na ficha do jogo.

A equipa desequilibra-se um pouco e agora a bola começa a chegar à área de Helton. Substitui os passes laterais por cortes. Com a cabeça, com o pé direito e, mais difícil, com o pé esquerdo aos 71 minutos.

O resto é com Hulk. O 2-0 termina com o jogo. Bruno Alves e Pedro Emanuel são os últimos a abraçar o avançado. As câmaras captam o longo incentivo dos centrais, hoje em dia os que melhor representam o que é ser um jogador à «F.C. Porto». O trabalho acabou ali. Até dá para ser apanhado em fora-de-jogo, aos 85 minutos.

Conclusão: foi um dia mau para olhar para Bruno Alves. O Belenenses evitou sempre incomodar o centro da defesa portista e por isso o «2» entregou-se a outras tarefas. Com tranquilidade, quase sempre bem e sem precisar de um único daqueles saltos que dividem opiniões. Para a semana, na Luz, talvez valha a pena repetir o exercício. Se quiser, caro leitor, é mandar a análise para maisfutebol@iol.pt. Por mim chega. Já bastou perder 90 minutos a olhar para um defesa que afinal não o é.

NOTA: Esta análise foi feita a partir das imagens da RTP. O que permite ver mais perto, mas pode não mostrar tudo. É um exercício limitado, ditado pela actualidade do tema. Obviamente não o esgota.

Paulo Pereira disse...

Ó anónimo,

Obrigado por nos trazeres essa análise exaustiva a Bruno Alves, feita numa altura em que ainda estão bem frescas as declarações de Jesualdo, relativas ao mesmo jogador...

Lá está, a mesquinhez e a dor de corno de muitos tende a deturpar o que se vê. Bruno Alves, para além de ser um defesa-central de eleição, com mercado a nível internacional (ao contrário dos "fabulosos" defesas-centrais existentes em paragens mais sulistas, mas em quem ninguém pega), é bem mais moderado nas entradas sobre os adversários. Calmo e ponderado, joga na antecipação, com um sentido posicional perfeito.

Para Domingo, gostava que pelo menos uma vez na vida ficasse com a fama e o proveito. Uma entrada assassina sobre Katsouranis, com direito a fractura do grego, provocaria uma onda de felicidade. Ah pois é. Esse filho da puta do grego há-de foder-se!

dragao vila pouca disse...

Calma Paulo, conta até dez...já contaste?Pronto vamos lá a ver: que no fim do jogo de sábado, nós, independetemente do resultado, possamos dizer que se viu a alma, raça e a mística do Dragão.Que o Jesualdo seja capaz de passar esta mensagem.
Um abraçoa

Dragaoatento disse...

Olá Paulo! Bom post!Espero que não optimista demais.
Sobre o comentário ao B.Alves,subscrevo em absoluto.

Para o jogo com o benfica,só espero que o árbitro tenha a coragem de reprimir o jogo violento de certos jogadores do benfica(Katsouranis/Anderson),se for caso disso. Que utilize o mesmo critério para julgar as faltas das duas equipas,e, que consiga acompanhar os lances de perto a fim de na dúvida não ter de decidir a favor da equipa da casa.
Se assim for,atendendo a que não estamos ainda a 100%,não tenho qualquer dúvida, de que pelo menos não perderemos o jogo.

Pressão sobre os árbitros!
Não obstante os patrões dos orgãos do poder do futebol Nacional,serem sportinguistas: Hermínio Loureiro presidente da Liga de Clubes e Vítor Pereira presidente dos árbitros, ainda assim parecem não estar satisfeitos, pois desde o presidente ao treinador,passam a vida a reclamar sobre as arbitragens...!
Uma forma de pressão intolerável que condiciona, e muito, os agentes do apito, e, que é preciso denunciar e reprimir, a bem da tão propalada(por eles), ética desportiva.
Pelos vistos, enquanto uns podem impunemente, criticar abertamente e acerbamente os árbitros, outros, mal abram a boca, serão logo severamente sancionados, punidos...!

15:10 Futebol Sporting
Presidente do Sporting critica situação na arbitragem
À partida para Madrid, onde o Sporting defronta esta noite o Real Madrid em jogo de atribuição do troféu Santiago Bernabéu, o presidente leonino, Soares Franco, teceu duras críticas à arbitragem nacional: “As coisas na arbitragem não começaram bem. Devemos dar o benefício da dúvida, mas também lançar uma mensagem de cautela. Esta época todos os dirigentes e adeptos sabem que para ir à Liga dos Campeões, directamente, só sendo campeão...".

Abraço