Domingo regressa a emoção, e o Dragão acolhe entre muros a surpresa positiva deste campeonato até ao momento. Os Sadinos ocupam um honroso 4º lugar, distam 8 pontos do topo e do líder e são mesmo um dos 2 clubes que ainda não conheceu o sabor acre da derrota, em qualquer competição, a par dos Gunner’s Londrinos. Acrescenta-se a tudo isto um treinador virtuoso, uma equipa com moral exponencialmente alto, fruto até de recentes confrontos com os da 2ª circular e já devíamos estar a tremer!...
Após nova paragem na nossa caminhada, aquela que mais nos custou, aziagos com a difícil digestão do empate na Reboleira, amputados de pedras titulares, os treinos em nada fizeram sobressair mudanças a estratégia. Antevêem-se mudanças no onze, não só por via das viagens dos nossos internacionais (Fucile e Stepanov), mas também como reconhecimento de erros individuais. De fácil adivinhação é que ninguém espera de certo um corte radical com o passado no que ao teor das exibições diz respeito. O Vitória é o 1º elo de uma cadeia de dificuldade exigente no que respeita a adversários, torna-se de importância extrema o regresso as vitórias.
É por estas e por outras que a 11ª jornada vale para os Azuis e brancos bem mais que 3 pontos, vale o regresso às vitórias, o manter dos adversários à distância o retorno ao sadio hábito de ganhar. As dúvidas sobre quem serão os eleitos residem apenas na mente do mister Jesualdo, quanto a mim o Uruguaio é o nosso melhor lateral esquerdo, deveria jogar e a haver gestão seria se o jogo frente aos do Sado assim permitisse, bem sei que este desafio antecede a visita aos Reds podendo um resultado positivo carimbar a passagem a 2 ª fase da Champions, mas o Porto não está refém desse para tal desígnio, ao invés Domingo algo que não passe por garantir o trio de pontos, somado a uma vitoria do benfas atira para a Luz a possibilidade de mudança de líder de campeonato, algo incompreensível se tivermos em linha de conta a vantagem de 8 pontos de que já fomos detentores.
Em discurso directo Bosingwa no seu Português arcaico deu o mote e alertou para a pressão sempre existente para quem joga de Azul e para ausência de preocupações para com quem vem atrás, eu sublinho e realço outro aspecto que não foi ainda esmiuçado mas que terá a sua relevância!!! …. Como irão receber os Adeptos e simpatizantes a equipa portista???? Depois da teoria do assobio relativizada no Dragão para com a Selecção, não menos se espera da Aficion Azul, troquemos pois o assobio e as antipatizantes formas de manifesto desagrado por um Estádio cheio, com cachecóis, bandeiras e muitas palmas rumo a Vitoria.
Alinho pela generalizada imprensa e dou como certo Helton, Bosingwa, B.Alves, P.Emanuel, Cech, P.Assunção, Lucho, R.Meireles, Tarik, Lisandro e Quaresma, em cada Dragão um cachecol e uma bandeira na mão…digam não ao assobio!
Dito assim e fazendo fé nos empates sucedâneos para as cores Azuis, não faltarão por ai profetas da desgraça. Pois bem, não vejo nos pupilos de Carvalhal nenhum Adamastor nas águas do Douro, ainda que lhes reconheça meritórios desempenhos, estou em crer que o maior obstáculo aos 3 pontos está encerrado dentro de nós próprios…serão os nossos medos, o ressuscitar de fantasmas e o tribunal do Dragão a ditar leis e a conferir a bitola da exibição portista.
Após nova paragem na nossa caminhada, aquela que mais nos custou, aziagos com a difícil digestão do empate na Reboleira, amputados de pedras titulares, os treinos em nada fizeram sobressair mudanças a estratégia. Antevêem-se mudanças no onze, não só por via das viagens dos nossos internacionais (Fucile e Stepanov), mas também como reconhecimento de erros individuais. De fácil adivinhação é que ninguém espera de certo um corte radical com o passado no que ao teor das exibições diz respeito. O Vitória é o 1º elo de uma cadeia de dificuldade exigente no que respeita a adversários, torna-se de importância extrema o regresso as vitórias.
Com o esfumar da vantagem e com a visita a terras Mouras como pano de fundo, o jogo do Dragão reveste-se de capital importância e pode ser um belo ancoradouro de vindouros resultados. Com o campeonato em águas de bacalhau, os pasquins da tribal selva mediática pareceram apostados em tornar revolto o mar azul e branco. Se uns apostavam em choques frontais, por não estarem refeitos da enormidade de acidentes nas nossas vias rodoviárias, outros por seu turno dedicam-se ao sudoku de colocar Quaresma num mesmo espaço geográfico mas sem repetir o clube.
O Record deliciou-nos com a farta abundância por terras mouras sem perder o ensejo de alfinetar a fome de golos vinda do banco dos Dragões, como se no galinheiro encarnado a galinha da vizinha fosse mais gorda que a minha.
É por estas e por outras que a 11ª jornada vale para os Azuis e brancos bem mais que 3 pontos, vale o regresso às vitórias, o manter dos adversários à distância o retorno ao sadio hábito de ganhar. As dúvidas sobre quem serão os eleitos residem apenas na mente do mister Jesualdo, quanto a mim o Uruguaio é o nosso melhor lateral esquerdo, deveria jogar e a haver gestão seria se o jogo frente aos do Sado assim permitisse, bem sei que este desafio antecede a visita aos Reds podendo um resultado positivo carimbar a passagem a 2 ª fase da Champions, mas o Porto não está refém desse para tal desígnio, ao invés Domingo algo que não passe por garantir o trio de pontos, somado a uma vitoria do benfas atira para a Luz a possibilidade de mudança de líder de campeonato, algo incompreensível se tivermos em linha de conta a vantagem de 8 pontos de que já fomos detentores.
Em discurso directo Bosingwa no seu Português arcaico deu o mote e alertou para a pressão sempre existente para quem joga de Azul e para ausência de preocupações para com quem vem atrás, eu sublinho e realço outro aspecto que não foi ainda esmiuçado mas que terá a sua relevância!!! …. Como irão receber os Adeptos e simpatizantes a equipa portista???? Depois da teoria do assobio relativizada no Dragão para com a Selecção, não menos se espera da Aficion Azul, troquemos pois o assobio e as antipatizantes formas de manifesto desagrado por um Estádio cheio, com cachecóis, bandeiras e muitas palmas rumo a Vitoria.
Alinho pela generalizada imprensa e dou como certo Helton, Bosingwa, B.Alves, P.Emanuel, Cech, P.Assunção, Lucho, R.Meireles, Tarik, Lisandro e Quaresma, em cada Dragão um cachecol e uma bandeira na mão…digam não ao assobio!
1 comentário:
E se forem para Vigo?
25.11.2007, Rui Moreira
A Em Agosto, conheci um investidor irlandês que visitava o Porto para avaliar as oportunidades imobiliárias na cidade. Durante a conversa, vim a saber que era também um dos proprietários do aeroporto de Blackpool e que tinha uma relação próxima com a Ryanair. A propósito, contou-me que a transportadora estava muito desapontada com a falta de resposta da ANA a várias propostas de expansão das suas actividades no Aeroporto Sá Carneiro (ASC).
Naturalmente, e porque a questão da aeroportuária tem vindo a interessar a Associação Comercial do Porto, pedi-lhe que me apresentasse aos seus responsáveis. Dias depois, fui contactado pelo vice-presidente e chefe de operações da Ryanair e convidado a visitar Dublin. Nessa reunião, em meados de Setembro, fui informado que estava desde Maio a tentar negociar com a ANA a instalação, já no próximo ano, de uma nova base de operações no Porto, que era uma das dez localizações pré-seleccionadas. Essa base, que poderia criar 200 empregos qualificados, estaria associada a uma estratégia de crescimento das operações no ASC, que garantiria novos destinos e volumes crescentes de passageiros, de 1,5 milhões no primeiro ano até 3,5 milhões no quinto ano, estabilizando em 4 milhões no sétimo ano do contrato. Como única contrapartida, a Ryanair propunha uma redução no preço de 4 euros por passageiro embarcado, o que corresponde a 2 euros por passageiro transportado.
Fiquei incrédulo por a ANA estar a marcar passo e por se tratarem de contrapartidas irrisórias para um acréscimo muito significativo de passageiros e novas rotas. A Ryanair não pretendia sequer um desconto, mas apenas um rappel, ou seja, uma redução de preço que só ocorre, se os objectivos contratados forem atingidos. Tudo isso seria confirmado, dias depois, por carta que recebi e que permitiu iniciar as diligências. Tentei ser recebido pelo director do ASC, para tentar perceber quais eram os obstáculos que se colocavam a um negócio que parecia excelente, mas este não se mostrou disponível para receber a ACP. Contactei também a junta metropolitana, a quem dei conhecimento pormenorizado deste assunto e, mais recentemente, tive ocasião de o referir ao ministro Mário Lino.
Infelizmente, a vinda do presidente da companhia a Portugal, esta semana, revela que nada aconteceu e que, provavelmente, a Ryanair irá preterir o ASC, tanto mais que a ANA já repudiou as declarações de O"Leary, numa nota de imprensa em que se escuda na necessidade de oferecer as mesmas condições a todas as companhias. Esse argumento não colhe, porque a Ryanair só propôs que as tarifas sejam ajustadas ao volume, o que é normal em qualquer negócio ou sector da economia.
Não sei se vamos a tempo de agarrar esta oportunidade, mas pergunto-me se a garantia de trazer milhões de turistas a um custo de promoção previamente garantido e fixado não deveria mobilizar os responsáveis pelo nosso turismo, que gastam rios de dinheiro em campanhas publicitárias e na política do croquete...
O que sei é que este é um sintoma de que o ASC, enquanto for público, não pode estar na mão de uma gestão distante, centralizada e burocrática, que não compreende nem recebe ordens para entender o impacto macroeconómico do seu potencial de crescimento na economia regional. O que também sei é que, pelas mesmas razões, deveremos continuar a exigir que a privatização do sector aeroportuário, quando ocorrer, não seja feita em bloco, como o Governo decidiu. É que se a ANA ficar na mão de um único investidor, não me admira que este venha a recusar um negócio destes, para manter as suas margens no conjunto dos aeroportos.
Já ouvi dizer que as forças vivas do Norte estão adormecidas. É provável que assim seja, e há sintomas de submissão e de vassalagem. O ministro das Finanças desafiou essa inércia ao lembrar que não conhecia interessados no ASC, mas já houve quem correspondesse e, até hoje, ainda não sabe se (e em que condições) o Governo admite que o ASC possa vir a ser privatizado separadamente.
In Público 25/11/07
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