3 de agosto de 2007

Torneio de Roterdão - Jogo I

data: 03.08.07
local: Roterdão, Estádio de Kuip
resultado: Feyenoord,0 - Porto, 0

No jogo inaugural do Torneio de Roterdão, coube ao Porto defrontar a equipa da casa, o Feyenoord, na denominada "banheira de Roterdão". O Porto abriu as hostilidades da seguinte forma:

Nuno; Fucile, Bruno Alves, Pedro Emanuel e Marek Cech; Paulo Assunção, Raul Meireles e Kazmierczak; Lisandro Lopez, Adriano e Ricardo Quaresma.

O Feyenoord, clube histórico da Holanda, conhecido por ter um público "demasiado" entusiasta, aposta forte neste época que se vai iniciar, depois de uma desastrada temporada sob a batuta de Erwin Koeman - deve ser mal de família - tendo contratado, entre outros, os veteranos holandeses Roy Makaay e Van Bronckhorst. No jogo de preparação anterior a este, os holandeses defrontaram e empataram com os milionários do Chelsea, numa prova de que constituem um grupo coeso e disposto a alcançar exitos já esta época.

A 1ª parte foi sensaborona, sem qualquer motivo de interesse, num paupérrimo espectáculo futebolístico, parco em emoções. O Porto, sem arriscar o que quer que fosse em termos ofensivos, limitou-se a gerir o ritmo do encontro, conseguindo frustrar as tímidas e denunciadas investidas da equipa da casa. Sem ocasiões de golo, pese alguns remates direccionados às balizas, foi com um suspiro de alívio que assisti ao apito do árbitro, indicativo de uma pausa para intervalo.

Se na 1ª metade as ocasiões de golo tinham sido uma miragem para o público - que não encheu o estádio - a 2ª parte iniciou-se praticamente com uma oportunidade soberana para os Dragões. Adriano, isolado, entra na área, descaído sobre o lado direito e, com tudo para alvejar com sucesso a baliza adversária, remata demasiado alto, gorando-se a possibilidade de inaugurar o marcador.Poucos minutos depois, foi a vez dos adeptos portistas susterem a respiração. Cruzamento para a área portista, Nuno fica a meio caminho e Hofland, pese a marcação que lhe era movida, a cabeçear à trave da baliza.

Numa equipa com demasiados médios de cariz defensivo, o futebol do Porto vivia de rasgos criativos de Quaresma e de saídas rápidas, não muito conseguidas, para o ataque. E é dessa forma que surge, pelos pés de Lizandro, a segunda clara ocasião de golo para os azuis e brancos. Rápido na desmarcação, o argentino desembaraça-se na perfeição do adversário directo e remata cruzado, com bastante perigo, vendo a bola sair a poucos centímetros do poste do Feyenoord. O lance soou como um despertador, com o Porto a conseguir, nos instantes sseguintes, mais dois lances de perigo. Adriano, primeiro, falha o desvio na cara do guardião adversário, e Quaresma, na resposta, em mais um lance onde demostrou todo o virtuosismo, a centrar com perigo.

Jesualdo, aos 67', mexe na equipa, numa evidente troca por troca. Sai o esforçado Paulo Assunção e entra o concorrente directo para o lugar, Bolatti. Aparentemente, o Porto continua a deter o domínio, mas desta feita reforçado com uma maior acutilância ofensiva - e já não era sem tempo - passando a maior parte do tempo instalado no meio-campo defensivo do adversário. Aos 75', dupla substituição nos portistas. Saem Lisandro Lopez e Adriano e entram Mariano Gonzalez e Ernesto Farías, que faz a sua estreia de dragão ao peito.

Daí até final poucos motivos dignos de registo. Entrou Leandro Lima, em substituição de Raul Meireles, e Tarik, para o lugar de Quaresma. Em termos de oportunidades, destaque apenas para uma fífia quase fatal de Nuno, salva em cima da linha de golo por Mariano Gonzalez. E pronto, foi tudo. Exibição escorreita, fazendo já alarde de uma boa mecanização defensiva, com a habitual solidez na defesa e meio campo a limitarem o perigo adversário, mas sem grandes rasgos de criatividade, ressentindo-se assim a parte ofensiva, que viveu apenas do esforço de alguns elementos. Em suma, um teste bastante difícil, que terá permitido a Jesualdo a obtenção de importantes ilações, sendo claramente visível que foi mais importante o teste do que o resultado.

Domingo, frente ao Shangai, haverá mais e, se o Porto tem pretensões a conquistar o troféu, a postura terá que ser forçosamente outra. À solidez defensiva, os Dragões terão que juntar um mortífero poder de fogo na frente de ataque. Vamos a eles!

9 comentários:

Anónimo disse...

Miserável e ridículo. RUA JESUALDO e já. O medo e a incompetência são mais fortes que a qualidade. Não é assim que se analisam os reforços. Eles têm que jogar de início e 2 ou 3 jogos seguidos, inseridos nos melhores.Jesualdo ainda não percebeu a miserável 2ª volta do ano passado. Com P.Emanuel, R.Meireles, Cech e P.Assunção pode dizer adeus ao título. O Benfica e Sporting reforçaram a qualidade, Jesualdo aposta na mediocridade. Como pensa ele servir o ataque hoje?RUA, já, seu analfabet

Anónimo disse...

Para quê que se precisa de jogar com tantos médios de contencao??? Isso é redículo!!! Inadmissível!!! A sorte do FCPORTO é que o Fernando Aguiar, já nao joga futebol senao, já estaria a jogar no FCPORTO. Por mim o Prof da treta, já devia ser despedido. Isso é uma vergonha.

Anónimo disse...

Considerando a equipa em acção, considerando os reforços existentes e considerando as perspectivas do Jesualdo, eu estou com vómitos. Hoje, considerando a lesão de Bosingwa e a dispensa de Ibson, se o Jesualdo percebesse o mínimo de futebol, estariam a jogar: Helton ( o Nuno é uma ilusão, nos cruzamentos não tira os pés do chão): Fernando, Stepanov, B.Alves e Fucile: Bolatti: Luís Aguiar, L.Lima e Gonzalez: Farias e Quaresma. Meter os reforços na 2a. parte, às prestações é ridículo.

Anónimo disse...

Oh Ricardo, deves perceber imenso de bola, rapaz! Então, segundo as tuas ideias, deviam jogar de inicio 7 jogadores novos, é isso? Porque não 11? Afinal de contas, o Porto foi campeão, isso deve querer dizer que os jogadores do ano passado têm qualidade, ou não? Deve querer dizer que se conhecem e dão garantias, ou não? Os reforços têm que ser integrados, não constituir uma equipa nova a partir deles! Isso deu um belo resultado, no ano a seguir a sermos campeões europeus!
O que interessa nestes jogos não é ver os reforços todos a jogar ao mesmo tempo, é afinar a equipa para os jogos a sério que vêm ai, com o Sporting e o inicio DIFICIL de campeonato! E para isso, a base terá de ser a mesma do ano passado, onde talvez um ou dois jogadores novos possam entrar, mas que ainda não me convenceram...

Anónimo disse...

Tanta azia que se vê aqui, pois é, sem o Anderson com a sua criatividade, vós ainda ides ter muitas dores de barriga, LOL.

Paulo Pereira disse...

Ó Jota, azia têm os teus pais desde que nasceste. E só tu é k ainda não te apercebeste qual o motivo. Suicida-te, pá, agora já existem vários métodos indolores, ou volta a rastejar para o buraco de onde nunca devias ter saído.

Xôooooooooooo

Anónimo disse...

O sr Ricardo Barros deve perceber tanto de futebol como eu de curling,sera que nao percebe que estes jogos de preparacao sao mesmo de PREPARAÇÃO e não conta para nada os resultados?Taças amizade é para os clubes da segunda circular nao é para o fcp,se o jesualdo nao estiver agora a experimentar TODOS jogadores do plantel quando é que vai experimentar?Deixem o jesualdo em paz,eu nao gosto nada dele mas ha que deixar o tipo em paz.CAMPEAO È O FCP.
Ja agora para o sr ricardo,o jesualdo nao é analfabeto é licenciado em educacao fisica logo é "doutor",tem cuidado com que dizes tenha mais respeito pelo "doutor" jesualdo,ha quem tenha so a 4ªclasse e é presidente de 1 clube grande em lisboa.

Paulo Pereira disse...

Convenhamos que é de extrema injustiça fazer qualquer crítica a Jesualdo, sobretudo nos tons usados, quando o jogo é de preparação e o mister tem ainda que montar um onze que lhe dê garantias. Assim sendo, a exibição contra o Feyenoord terá duas leituras: é verdade k a timidez ofensiva deixa um trago amargo na boca, mas a solidez defensiva dá um alento para as dificuldades dos próximos jogos. Por isso, não me parece k o panorama seja tão negro como o k alguns se aprestaram a pintar. A equipa tem qualidade e, de certeza, saberá honrar os pergaminhos.

Tenham lá calma!

Bruno Pinto disse...

A época ainda não começou e já estão a criticar o Jesualdo?! Não há paciência...