22 de abril de 2007

A recandidatura do Big Boss


A recandidatura de Pinto da Costa é como aquela história do copo meio cheio, ou meio vazio, conforme quem o vê. Para os anti-postistas, é claramente uma má notícia. Para os que comungam da religião azul e branca, a recandidatura não apanha ninguém de surpresa. É recebida com serenidade, mas com alegria. Confesso que eu, adepto portista moldado nos finais da década de 70, quando despertei para esta paixão que consome, era difícil ver o Porto chefiado por mais alguém que não Pinto da Costa. Feito o anúncio oficial, a imprensa vai ser agora palco de opiniões, de comentários, onde, mais do que elucidar ou fazer um trabalho jornalístico isento, dentro dos parâmetros deontológicos, se vai assistir a pequenas vendettas, ajustes de contas e ódios recalcados. A opinião comum (vai uma aposta?) vai ser idêntica: Pinto da Costa não devia recandidatar-se. Os argumentos: aqueles de sempre. Blá, blá, blá, apito dourado para aqui, blá, blá, blá, apito dourado para acolá. E não passam disto. Se servisse de barómetro, Pinto da Costa faria as malas e ia gozar umas merecidas férias. Só que, como todos nós sabemos, a opinião desses "eruditos" é feita tendo como base um ódio ao Porto, que se vai agudizando à medida que os troféus vão enchendo a vitrina do Museu portista. Assim, nem que fosse só por isso, já valia a pena celebrar a recandidatura. Há lá gozo melhor do que ver a frustração dessas "alminhas", ano após ano, conquista após conquista?
Vão ser, não tenho dúvidas, 3 anos de ataques contínuos, de atoardas mesquinhas, mas nada a que, tanto Pinto da Costa, como qualquer comum adepto portista, não estejam já habituados. Mas vão também ser mais 3 anos de glórias, de grandes feitos, de vitórias celebradas nas ruas, de orgulhos difíceis de conter. Por isso, pela minha parte, só posso dizer algo que sempre ansiei de dizê-lo pessoalmente, mas que ainda não tive oportunidade: um GRANDE OBRIGADO!

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