7 de fevereiro de 2009

Be afraid, be very afraid

O palco glorioso do Dragão será pisado, amanhã, por uma personagem peculiar. Pedro Proença, gel no cabelo, ar circunspecto, aparentemente calmo e incólume ao vulcão das bancadas, é o decisor encontrado pelas instâncias mais altas para o clássico da jornada.

Aparentemente, nada de novo, não fosse o caso de o juiz de campo ser assumidamente...benfiquista. Sim, o homem aparentemente venera o vermelho. Alguns, mais ingénuos, poderá dizer que a sua filiação clubista não interferirá no ajuizamento dos lancs da partida. Mas, pergunto eu, conseguirá ele ficar popositadamente neutro, caso o seu devotado clube estiver a perder? O ser humano consegue ser impacial? Não, claro que não. É um mito este, criado décadas a fio, transformando os árbitros e os jornalistas em seres perfeitos, incapazes de verem as suas opiniões toldadas por factores alheios. As nossas decisões são resultado de associações feitas, de convicções morais e éticas doutrinadas ao longa da vida. Por isso, Pedro Proença não conseguirá, nunca, agir de forma natural e deontológica numa situação que configure risco ou prejuízo para o clube que lhe ensinaram a amar.

A história não nos ajuda muito, dado que o referido árbitro apenas por uma vez apitou um Benfica-Porto. Mas, não ajudando no pleno sentido da palavra, lança alguma luz sobre o comportamento provável de Pedro Proença.

Em 2006/07, o resultado na Luz terminou num empate a uma bola. Até aqui, tudo inócuo. Mas os menos distraídos lembrar-se-ão do golo do empate, depois do inaugural golo dos azuis e brancos. Faltavam cerca de 9 minutos para o derradeiro apito do árbitro. Um livre levou a bola a sobrevoar a área portista. E lá, claramente em posição de fora-de-jogo, David Luiz disputou o esférico com Lucho, com este a dar o último toque antes do esférico se anichar nas redes à guarda de Helton. Um lance ferido de legalidade, passível de anulação, mas a que o juiz do encontro benevolamente deu o seu aval.

É este Pedro Proença. Habitualmente endeusado pela crítica [pudera], mas capaz de cirurgicamente alterar o destino de uma partida. Amanhã será preciso estar atento...

ps: Mais atentos do que em Vila do Conde, onde os dois pontos perdidos pelo Porto tiveram a mãozinha amiga de Proença. Com um fétiche pelos últimos minutos, foi já no ocaso da partida que não assinalou uma monumental grande penalidade, por clara mão na bola de um jogador vilacondense.

6 comentários:

Anónimo disse...

Hortênsia Calçada e o Apito Dourado
VIDEO —
Houve tantas manobras no Apito para ver se conseguiam tramar o Pinto da Costa e o FC Porto.
Foi pena a procuradora Hortênsia Calçada não ter dito tudo, mas há coisas que se percebem nas entrelinhas...


http://reflexaoportista.blogspot.com/



A não perder( e talvez a divulgar) o VIDEO das declarações da procuradora no reflexãoportista ou no Futebolar.

Sérgio de Oliveira disse...

Paulo :

Tenho cá uma fé que amanhã ,
nem o tal Proença os livra da derrota !


Um abraço

lucho disse...

On fire, Paulo.

mas mesmo assim vamos ganhar, a sério q vamos!

Anónimo disse...

A vossa sorte é o Man(co)torras não jogar

João Manuel Couto disse...

Que fezada?

Aqui não há nada de isso, nós temos é de nos preparar para alguma coisa, o fcporto tem uma melhor equipa que a do benfica. Dasse

aKele aBrAçO

João Manuel Couto disse...

On fire Paulo

aKele aBrAçO