27 de fevereiro de 2008

Não deu galo...

Taça de Portugal - Quartos-de-final
Estádio do Dragão, Porto
Hora: 18:30
Árbitro: Paulo Pereira (Viana do Castelo)

FC PORTO, 1-GIL VICENTE, 0

FC PORTO:Nuno; Bosingwa, João Paulo, Stepanov e Lino; Paulo Assunção, Hélder Barbosa e Kazmierczak; Mariano González, Tarik e Farías.
Suplentes: Ventura, Pedro Emanuel, Cech, Castro, Lisandro López, Adriano, e Lucho.
Treinador: Jesualdo Ferreira

Vitória pela margem mínima, mas suficiente para carimbar o passaporte para as meias-finais da Taça de Portugal. Com várias e esperadas alterações no onze inicial, o Porto disputou o encontro frente ao Gil Vicente, um escalão abaixo nas provas nacionais, num Estádio do Dragão com pouco público. A hora a que se disputou a partida não será alheia à fraca adesão popular...

Neste regresso pontual às ondas hertzianas para acompanhar a partida, sentado a uma secretária a trabalhar, constatei quão errado anda Miguel Sousa Tavares. Apostrofando Helton, no seu último artigo, reivindicando o regresso de Baía para o resto da temporada que falta, o cronista esqueceu-se de um nome, que também faz da segurança o seu lema: Nuno.

Na ingrata missão de jogar, apenas e só, nestes jogos da Taça, o veterano atleta tem, no entanto, trabalhado com afinco e profissionalismo, não se ouvindo a mínima queixa pela quase ausência de oportunidades. Hoje, o guarda-redes portista mostrou que pode ser útil e capaz de ser um elemento nuclear, pela positiva.

Aos 25 e 32 minutos efectuou duas intervenções decisivas no rumo do encontro, com defesas de elevada dificuldade. Foi mesmo por ali que os Dragões começaram a construir o magro mas saboroso triunfo.

O único golo do encontro surgiu aos 23 minutos, num raide do marroquino Tarik, servido por Mariano Gonzalez.

Sempre com o esperado domínio azul e branco ao longo da partida, esta decorreu sem grandes sobressaltos, pese a dignidade com que os "galos" jogaram. Farías, divorciado dos golos à 3 jogos, esbanjou alguns ensejos para dilatar o marcador.

O importante, neste caso, foi mesmo a vitória e a passagem aos derradeiros 90 minutos que nos separam dessa final. A rotatividade imposta por Jesualco permitiu o descanso de alguns jogadores primordiais na equipa, carregando baterias para os importantes e decisivos encontros que se avizinham.

3 comentários:

dragao vila pouca disse...

Fraquinho, fraquinho, com alguns jogadores a mais uma vez desaproveitarem a oportunidade:Lino,Stepanov(faz coisas boas, mas tem displicências que irritam um Santo)Kaz e H.Barbosa.Ao contrário Mariano esteve em grande.Ficam a dever-nos uma grande exbição na final
Um abraço

Bruno Pinto disse...

Ontem ía da faculdade para casa e, ao passar no Dragão, resolvi comprar bilhete e ir ver o jogo. O jogo foi sobre o fraco, mas tb não ía à espera de uma grande exibição.
Como disse o Vila Pouca, Lino, Stepanov e Barbosa desaproveitaram a oportunidade. Kaz fez uma exibição q.b., sem deslimbrar mas tb sem comprometer. O melhor em campo foi mesmo o Mariano. Esteve sempre muito activo na procura da bola, iniciou e conduziu inúmeros ataques sempre de forma correcta, reteve a bola quando necessário com mestria e ainda fez belos passes, inclusivé a assistência para o golo de Tarik. Fico feliz por ver Mariano finalmente a aparecer em bom plano. Que continue assim.
Teremos umas meias-finais óptimas, o que é bom para os adeptos. Quero um FC Porto-Benfica na final...

dragao vila pouca disse...

Caro Paulo, mais vale tarde que nunca.Foi ler a tua peça " Ele o Presidente" e a única que te digo é que está sublime.Parabéns
Um abraço e vou ter de ler tudo