22 de abril de 2007

Porto-Belenenses

Como sempre, basta uma pequena possibilidade de polémica, desde que envolva o Porto, e pronto: temos caso! Vem isto a propósito do não cumprimento regulamentar das 72 horas de descanso mínimo, entre jogos que envolvam um mesmo interveniente. Como é fácil de fazer contas, entre o final da meia-final da Taça, que envolveu o clube do Restelo e o Braga, e o jogo de hoje, entre o Porto e o Belenenses, não são cumpridas as 72 horas. Quando muito, 68 de descanso é quanto beneficiarão os atletas da cruz de cristo. Até aí, tudo bem. O problema surge quando, em notícias encapotadas, se começa a associar isso ao nome do Porto. Colocando desde já os pontos nos iis: O Porto, nesta questão, não é tido nem achado. Cumpre à Liga de Clubes o cumprimento das leis que norteam a máxima competição. Ao não fazê-lo, a jutificação só pode ser uma: ninguém do Belenenses solicitou o adiamento do jogo. Conclusão óbvia, a que até um qualquer Sherlock Holmes de pacotilha chegaria facilmente (estava para utilizar o exemplo do Eusébio sem artérias entupidas, mas se calhar levavam-me a mal). Mas lá está. Nesta ponta final do campeonato, quando o desespero começa a levar a melhor sobre a razão, vale tudo, mas mesmo tudo, para colocar o primeiro lugar em causa.

Sem comentários: