28 de fevereiro de 2009

Porto x Sporting

A cónica do jogo, como habitualmente, aqui.

7 comentários:

Anónimo disse...

A arbitragem condicionou o jogo com nitido prejuizo do FCP.

Anónimo disse...

O "tratamento" que a rtp, dá ao FCP, merece uma tomada forte de posição do FCP???!!!

Anónimo disse...

"Pode ser o João..."

Para quem já não se lembra (até porque este foi um caso curioso de silenciamento controlado da comunicação social) esta foi a expressão utilizada por Luís Filipe Vieira depois de ter recusado 4 árbitros internacionais então sugeridos por Valentim Loureiro para apitar o jogo das meias-finais da Taça de Portugal de 2003/2004 contra o Belenenses, jogo cujo clube de Vieira acabou por vencer.

A conversa entre Vieira e Valentim Loureiro que faz parte das escutas, algures em Março de 2004, é a seguinte:

Luís Filipe Vieira (LFV) - Eu não quero entrar mais em esquemas nem falar muito...(...)
Valentim Loureiro (VL) - Eu penso que ou o Lucílio... o António Costa, esse Costa não lhe dá... não lhe dá nenhuma garantia?
LFV - A mim?! F.., o António Costa? F... Isso é tudo Porto!
VL - Exacto, pronto! (...) E o Lucílio?
LFV - Não, não me dá garantia nenhuma o Lucílio!
VL - E o Duarte?
LFV - Nada, zero! Ninguém me dá!... Ouça lá, eu, neste momento, é tudo para nos roubar! Ó pá, mas é evidente! Mas isso é demasiado evidente, carago! Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado.(...)
VL - Talvez o Lucílio, pá!
LFV - Não, não quero Lucílio nenhum!(...)
VL - E o Proença?
LFV - O Proença também não quero! Ouça, é tudo para nos f...!
VL - E o João Ferreira?
LFV - O João... Pode vir o João. Agora o que eu queria... (...) Disseram que era o Paulo Paraty o árbitro... O Paulo Paraty! Agora, dizem-me a mim, que não tenho preferência de ninguém (...) à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty, por causa do Belenenses.


Pois é, o Paulo Paraty, para mal dos pecados dos benfiquistas já arrumou as botas e, como nos indicam as escutas, João Ferreira é agora o preferido do presidente do SLB. Esta jornada era decisiva para as aspirações benfiquistas à conquista do título e por isso o clube jogava em dois tabuleiros numa só jornada. E assim, provavelmente, “pelo outro lado”, o SLB lá conseguiu que os seus acólitos da Comissão de Arbitragem colocassem o Lucílio na Luz para apitar o jogo com o Leixões e o João Ferreira no Dragão neste jogo FC Porto x Sporting.

O árbitro João Ferreira mostrou logo nos minutos iniciais ao que vinha com uma arbitragem tendenciosa e excessivamente permissiva para com os jogadores sportinguistas. A nível disciplinar fez uma exibição miserável tendo perdoado o segundo amarelo (e consequentes expulsões) ao Derlei e ao Rochemback e cometendo a incrível proeza de deixar o Pedro Silva sem ver um cartão amarelo durante todo o jogo. A nível técnico esteve muito mal também marcando as habituais faltinhas a favor do Sporting, pelas quedas de Mortinho & Cia. e fazendo vista grossa à marcação à margem da Lei ao Hulk e ao Rodríguez. As disputas de bola em que o FC Porto saiu por cima eram, na generalidade, interrompidas para a marcação de falta portista. Em síntese, o jogo foi muito mau e o árbitro um dos principais responsáveis. No FC Porto já sabe que para vencer os jogos não lhe serve ser mais forte, tem de ser muito mais forte. Quando esse considerável gap de superioridade não se verifica torna-se muito difícil vencer os jogos, e este foi um deles.


O jogo em si não foi agradável, o Sporting jogou no seu esquema habitual de contenção, com uma postura defensiva pronunciada, colocando 6 homens na linha mais recuada quando não tinha a bola e com as linhas muito próximas de forma a dificultar o ataque do FC Porto. Notou-se no Sporting uma equipa com grande entreajuda e solidária e tentando sair para o contra-ataque através da rapidez de Liedson e Derlei. No entanto o seu ataque demonstra grandes fragilidades e vive principalmente dos desequilíbrios criados pelo irrequieto Liedson (mas já se nota que a idade lhe começa a pesar…).

Para este jogo o FC Porto partia limitado nas suas opções para os lugares de defesas laterais e mais ficou depois da substituição de Cissokho por lesão. No entanto não posso concordar com a titularidade de Pedro Emanuel no lado direito. O Capitão por um lado já não apresenta disponibilidade física para jogos de alta intensidade e por outro denota graves deficiências de adaptação ao lugar no que respeita a posicionamento e subidas no terreno. Isso implicou que o ataque do FC Porto pelo lado direito não existisse durante a primeira parte e só passasse a funcionar após a saída de Cissokho, a passagem de Pedro Emanuel para a esquerda e a entrada de Tomás Costa para o lugar de defesa direito. O argentino fez uma boa exibição e até se permitiu avançar para fazer centros para a área criando maiores desequilíbrios na defesa adversária. Porque razão Jesualdo não colocou Tomás Costa de início, mesmo depois de ter visto em Madrid que há deficiências de adaptação ao lugar por parte de Pedro Emanuel?


O jogo do FC Porto foi mais daquilo que se tem visto no Dragão nos últimos meses: uma enorme dificuldade de fazer golos perante adversários que já estudaram bem a forma de atacar desta equipa e se apresentam fechados na sua linha defensiva. Uma das grandes conclusões que se pode tirar dos últimos jogos disputados em casa é a de que este modelo de jogo está esgotado e já não oferece garantias a um clube como o FC Porto. Não podemos sustentar o nosso modelo de jogo em “transições rápidas” e ausência de pressing sobre o adversário acreditando que as equipas vêm ao Dragão jogar o jogo pelo jogo. Este é um FC Porto sem ideias atacantes e com pouca atitude na disputa e pressing sobre o jogador que tem a bola. Em suma, esta forma de jogar parece-me a economia global: esgotou-se e precisa de uma reestruturação. E o clube precisa de “reforços” que sejam na realidade reforços, já que temos um banco de suplentes que mete dó; precisa de trabalhar para melhorar a eficácia nas bolas paradas; precisa de jogar sempre “à Porto”; precisa de vencer todos os jogos em casa para o campeonato; precisa de uma matriz de bons jogadores com estabilidade para se deixar de falar todos os anos em “equipa em construção” e precisa também de um treinador que incuta atitude e determinação aos jogadores em todo e qualquer jogo, alguém com um forte sentido motivacional.

O campeonato, esse segue em aberto.
"reflexãoportista"

Anónimo disse...

2-03-2009 LABAREDAS
Obrigado por continuarem a tentar!

Eles tentam tudo. O F.C. Porto fora da UEFA Champions League, o seu presidente diabolizado, as transferências investigadas… Qualquer coisa serve para animar uma sanha que nem as lógicas de marcado ajudam a perceber. O Labaredas acredita que não passa de ódio e inveja. O Correio da Manhã até dá vontade de rir.

Esta segunda-feira resolveram «embirrar» com as contas da SAD. Esquecem-se é do essencial: compará-las à dos rivais. Pois, não dá jeito… São piores! Código Deontológico? O que é isso? Importante é lançar mais uma manchete tolhida de veneno. Assim vai algum jornalismo lisboeta. Seríssimo, como sempre!

Anónimo disse...

Inquérito a Carolina Salgado por falsas declarações

Acção diz respeito ao «caso da fruta», relacionado com o Apito Dourado

O Ministério Público já abriu um inquérito a Carolina Salgado, a antiga companheira de Pinto da Costa, pelo crime de falsas declarações no âmbito do «caso da fruta», relacionado com o «Apito Dourado», disse esta segunda-feira à Lusa fonte ligada ao processo.

A acção contra Carolina Salgado está em fase de inquérito no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto e foi interposto depois de o 2.º Juízo do Tribunal de Instrução Criminal do Porto arquivar a acusação de corrupção a dois dirigentes do FC Porto, Pinto da Costa e Reinaldo Teles, o empresário António Araújo e o árbitro Jacinto Paixão e respectivos auxiliares.

Na decisão instrutória, proferida a 30 de Junho de 2008, o juíz Artur Guimarães Ribeiro considerou «notório» que Carolina Salgado prestou «falsas declarações em tribunal quanto ao objecto dos autos», pelo que não podiam «os depoimentos da testemunha Carolina Salgado serem valorados em tribunal».

Depois de extraída uma certidão do «caso da fruta» julgado em primeira instância, foi aberto um inquérito a Carolina Salgado por falsas declarações, mas Miguel Moreira dos Santos, advogado de Pinto da Costa, garantiu à Agência Lusa que, até hoje, «ninguém foi chamado» para a inquirição.

Pelo crime de falsas declarações (artigos 160.º e 161.º do Código de Processo Penal), Carolina Salgado incorre numa pena de prisão de seis meses a três anos ou numa pena de multa não inferior a 60 dias.

O «caso da fruta» reporta-se ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora de 2003/2004. Depois do arquivamento em primeira instância, foi reaberto pela procuradora-adjunta Maria José Morgado, com o Tribunal da Relação do Porto a negar provimento ao recurso, a 12 de Fevereiro de 2009.
In Portugaldiario

Anónimo disse...

Uma arbitragem habilidosa qb
«O Sporting conseguiu um empate a zero no Dragão, impondo um estilo de jogo muito físico, muito agressivo (...).
Melhor o Sporting na primeira parte, finalmente com Pereirinha à direita do meio-campo e com um lado novo: desde o primeiro minuto que alguns jogadores do Sporting (Derlei, Pedro Silva, Rochemback, Polga, Grimi) fizeram uma certa intimidação física com alvos definidos (Bruno Alves, Hulk). Se bem interpretei, era uma forma de antes de mais mostrar que não era a equipa que sofreu a humilhação do Bayern que estava ali. (...)
Mas a tentativa de impor o físico leonino não correu sempre bem. Grimi saiu aos 30' lesionado (entrou Caneira) mas tinha a lição bem estudada. Protestos junto do árbitro em cada falta, nunca virar a cara à luta e nunca dar espaços. (...)
João Ferreira teve um jogo difícil e a nota mais sonante é que Pedro Silva saiu do campo sem cartão amarelo, ou Derlei sem o vermelho...»

Estes extractos acerca da estratégia do Sporting em relação à arbitragem de João Ferreira, são da crónica que Manuel Queiroz assinou no DN de 1 de Março e que, no fundamental, ele repetiu ontem no Jornal de Domingo da TVI24, para desagrado dos outros dois comentadores - António Magalhães (director-adjunto do Record) e João Querido Manha

"rEFLEXÃOPORTISTA"

calabote disse...

Quarta-feira, 4 de Março de 2009

As encomendas do João

Neste estádio (antas) não gozavam com a nossa cara. Eram outros tempos. Outra imponência, outros adeptos. Hoje, no novo estádio, entre esses mesmos sofredores há também os de fato e gravata que só lá vão por convite e quase não abrem a boca. Que se conformam com arbitragens como a de João Ferreira no último clássico. Que gozou com o FC Porto do início ao fim, terminando apontando aquela falta ao minuto 91 no canto com receio que a encomenda não ficasse como desejava o seu patrão. Como prémio pelo penalty não assinalado, as expulsões de Derlei, Polga e Pedro Silva perdoadas, o João, que afinal voltou aos velhos tempos, está já escalado para um novo frete ao regime. Naval-Benfica. É esta a nova encomenda do João sem medo. Ou do João, pode ser o João... E os novos Portistas, os que comem pipocas como numa sala de cinema, vão aceitar com toda a naturalidade a dualidade de critérios que o João vai demonstrar em apenas uma semana. Mas eu, não. Nem sequer vou ver o jogo. Nem sequer ouvir o Cruz dos Santos a destilar ódio ao FCP analisando as arbitragens no DD do vermelhão de Paredes. Eu só quero que chegue sábado e que o meu clube ganhe no Mar, mais uma batalha, com Rui Costa a apitar de forma isenta, como sempre lhe reconheci. E no domingo, aí sim talvez vá ao cinema comer umas pipocas.

Publicada por calabote


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