11 de dezembro de 2007

Contra o império otomano...

Logo, às 19.45, logo após o hino representativo da mais elitista prova de clubes, iniciam-se as hostilidades. Será uma espécie de cruzada, perante o maléfico opositor turco. E esta observação, para os mais desatentos, advêm da recente polémica criada no Inter-Fenerbahce, que a maioria dos periódicos de Istambul quis transformar numa guerra santa.

No referido jogo, a contar para a Champions, o Inter jogou com uma visível cruz, pertencente ao seu emblema, a ocupar toda a área das camisolas. A cruz de S. Jorge foi logo associada a uma espécie de "superioridade racista da fé cristã" perante a maioria muçulmana que enxameia a Turquia.

Bem vistas as coisas, o Porto também ostenta no seu sagrado emblema várias cruzes que podem transtornar - e esperemos que sim - os jogadores adversários. Polémicas estéreis, claro, que isto do pontapé na bola resume-se de forma extremamente simples: quem marca mais golos ganha. Até o José Veiga escreveu um livro - bem, não ele, felizmente, mas um cromo qualquer contratado para o efeito - a explicar, com desenhos e tudo, como se transforma uma equipa em campeã.

O Porto já à largas décadas encontrou essa fórmula, congeminada num laboratório pelo "druida" Pedroto. Seguindo a receita caseira e ancestral, não será necessário nenhuma dose extra de sorte para vencer uma equipa perfeitamente ao nosso alcance. Logo, o Porto do costume, capaz de colocar no bem tratado relvado a qualidade que tem, será o suficiente para carimbar o passaporte para os oitavos da Champions. Sem temores, sem ansiedades de última hora, é nestas alturas, que alguém resolveu chamar de "mata-mata", que os Dragões mostram a sua raça.

Esperemos pelo rugido...

3 comentários:

lucho disse...

Paulo:
«o mata-mata» é q era dispensável. É que me faz lembrar um otário qq... E eu hj só quero no meu pensamento coisas boas. Abraço. Excelente antevisão. Uma cruzada:)

Paulo Pereira disse...

Eu sei Lucho. Quando utilizei a expressão, senti um daqueles frios na espinha, como se alg maligno andasse por ali. Confesso k, apesar disso, não resisti. Ela representa bem o k esta é causa hoje, no Dragão.

Abraço,

Anónimo disse...

A Senhora de Vandoma,
as Quinas de Portugal,
C'o Dragão que se lhe soma
São insígnia sem rival.

E sobre o Planeta Azul
A legenda FCP
Entontece " to the full "
Quem de perto ou longe o vê.

Flâmulas Azuis e Brancas,
Hinos cânticos guerreiros
Das claques a tempo inteiro
São da vitória alavancas.