"Ricardo é do Bétis desde pequenino".
A frase, destacada num desses pasquins diários dedicados ao desporto-rei não permitia leituras dúbias. Ricardo, ex-guarda-redes leonino, abria o coração e deixava extravasar os seus sentimentos. Numa reportagem sobre a sua saída do clube de Alvalade, em direcção à tórrida Sevilha e ao seu clube menos vencedor, Ricardo desnudava-se sentimentalmente:
Fiquei boquiaberto. Estupefacto. Por esta não esperava eu. Comprova-se algo que toda a gente que liga ao fenómeno futebolístico em Portugal suspeitava. Ricardo tem um QI inferior ao do Forrest Gump. Ou isso, ou acha que toda a gente é parva. Só pode. Todos sabemos de onde vem esta aparente fidelidade canina ao clube espanhol. A rábula que deu origem à sua saída do Sporting, escorada na pretensão de ganhar mais - ou pagar menos impostos, o que dá no mesmo - liminarmente recusada pelos dirigentes do clube do visconde, é agora, por Ricardo, camuflada com esta suposta empatia com o Bétis. Nada mais falso. Ricardo é, como muitos colegas seus de profissão, um mercenário. Os seus pensamentos são povoados com carros reluzentes, mansões descomunais e prémios de jogo chorudos. O apego a um clube está umbilicalmente ligado ao número de zeros do contrato assinado. Este não é diferente. Apenas no facto de tentar fazer dos outros tontos numa história em que o Rei vai nú...
3 comentários:
Esse frangueiro não se enxerga mesmo. Levou logo 4, no dia da estreia, em casa, com uma equipa da 2ª B. Achei hilariante essa de ser do Betis desde pequenino. O tipo pensa k foi para onde? Para o Barcelona?
Bom, essas declarações só comprovam a figura ridícula da personagem!
Outra coisa não seria de esperar. Para mim não constitui surpresa.
Há gente que se julga grande por se por em bicos de pés! Coitado!
Rídiculo, no mínimo, o Ricardo. Já não bastava a vozinha irritante e aquela inveja enorme acerca do Baía, vemos que o protegido do Scolari também quer ser como os outros, com contratos chorudos e em grandes equipas. Como não há disso, trata de colocar-se em bicos dos pés, nem que seja preciso fazer esse papelinho na imprensa. Coitado, mais um que vai ter um triste fim.
Um abraço,
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