17 de junho de 2007

É isto uma "testemunha credível"?


Leiam bem o artigo que se segue, publicado hoje no Diário de Notícias. Depois, se conseguirem, enumerem as razões que levam a "justiceira" Maria José Morgado a considerar a Carolina Salgado uma testemunha credível. Eu compreendo que a dita senhora tenha que mostrar serviço a quem a contratou. Aceito que a excelsa senhora se embrenhe nos meandros pouco claros do futebol português. O que já não aceito e repudio claramente é a parcialidade, a perseguição sem quartel, o uso de argumentação oca, só como forma de satisfazer os esbirros de antanho, essa gentinha que procura destruir, por todos os meios, o emblema do Dragão. Curiosamente, ou talvez não, mais nenhum meio de comunicação social dá a notícia. Fosse ela ao contrário, e teríamos primeiras páginas, aberturas de telejornais e quiçá, nova entrevista extensa a essa "testemunha credível".

Diário de Notícias, edição de 17.06.07

"Carolina Salgado terá mandado atear fogo ao escritório do advogado Lourenço Pinto e ao apartamento que servia de escritório-museu a Pinto da Costa. No seguimento da queixa-crime apresentada por aquele causídico, o Ministério Público (MP) já constituiu arguido um indivíduo que terá confessado os crimes.De acordo com o que noticiou ontem o semanário Sol, há cerca de um mês o MP constituiu arguido um homem que assumiu ter sido contratado pela ex-companheira de Pinto da Costa para incendiar aqueles escritórios. Ao semanário, o indivíduo confirmou: "Entornei gasolina por debaixo das portas e depois peguei fogo com isqueiro." O arguido terá, inclusive, entregue ao MP os registos telefónicos e as mensagens SMS trocadas com Carolina.Esta notícia do Sol está assinada pela jornalista Felícia Cabrita, autora do livro Luzes e sombras de um dragão - biografia não oficial mas autorizada de Pinto da Costa. Comentando a polémica que opõe o presidente portista a Carolina Salgado, Felícia Cabrita afirmou a 16 de Dezembro no telejornal da TVI: "Fez-se uma chacina numa figura pública com base num livro sem credibilidade nenhuma." Felícia adiantou que se "devia ter feito o contraditório" com as informações prestadas por Carolina Salgado, que, no seu entender, "fala como se fosse uma criança irresponsável".O DN contactou Gil Moreira dos Santos, defensor de Pinto da Costa, que disse desconhecer o caso do alegado arguido incendiário. Lourenço Pinto pediu que o contactássemos mais tarde para falarmos do assunto, mas depois ficou incontactável.Mas as suspeitas sobre a autora de Eu, Carolina não se ficam por aqui. A co-autora daquele livro, Maria Fernanda de Freitas, queixa-se de continuar sem ver um tostão pela venda, quando, diz, deveria ter recebido 30%, conforme o combinado. E adiantou que escreveu sem ter visto um documento que comprovasse as afirmações da autora principal. "

4 comentários:

Anónimo disse...

Paulo, é só mais uma a somar a tantas outras prova. Só mesmo uma justiça zarolha é que acredita nessa vaca sem qualquer credibilidade. Aliás, lembram-se todos que bem antes da saida do livro, já andava o Orelhas a falar num celebre "dossier". Qual dossier qual quê. Nessa altura andava a ser cozinhado, capitulo a capitulo, pela Leonor Pinhão, marido, Joao Malheiro e essa cabra. Por aí logo se vê. Mas quando a cabala é de proporções cósmicas, já não digo nada. Ainda me lembro da besta do Procurador Geral, ao apresentar a Mª José Morgado: o "Simão da Magistratura". Quando, vindo lá de cima, temos estes exemplos, está tudo dito quanto à isenção...ou falta dela, neste caso.

Anónimo disse...

Mas o que é que se podia esperar quando uma alternadeira dá em escritora? Ninguém a deveria levar a sério, num País também a sério. Mas como isto está cada vez mais perto de se tornar numa República das Bananas, os nossos inimigos são bem capazes de comemorar no fim. A justiceira foi lá posta, de propósito, para nos lixar, não tenham dúvidas...

Anónimo disse...

Ninguem liga a isso. Já todos sabemos que na Imprensa é tudo feito por fretes. Os jornais estão vendidos. Basta ver o ódio que é destilado no Record e na Bola, para vermos que isenção é uma palavra fútil para aqueles lados. As Tv'S é a mesma coisa. A TVI é um Record com imagens. A SIC, apesar de alguma melhoria, ainda sente um frémito ao falar mal do Porto e de PCosta. E, como aqui disse o José Pinto, o mais alto dignatário da Justiça se sai com aquela apresentação da Morgado, tá tudo dito. Que isenção podemos esperar num julgamento? A Justiça é mesmo cega? Veremos, mas tudo indicia que não.

Podem tb dar a vossa opinião sobre a actualidade portista, no forum:
www.fcporto.ws/forum.
Apareçam!

Anónimo disse...

É a Máfia no seu melhor! E ainda se atrevem a falar dos outros. Cambada de merdosos. Só ém Portugal é que essa vaca tem alguma credibilidade. QUanto à justiceira, essa é outra que está a fazer fretes, nem que seja a mando do marido, o borra-botas do Saldanha Sanchez, amigalhaço do LF VIeira.