É tão lindo e comovente ver exemplos de altruísmo e mecenato, numa altura em que o País é assolado por uma grave crise económica. Vem isto a propósito da EPUL – Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, a quem a Inspecção Geral de Finanças aponta o dedo. Assim, nos terrenos do Vale de Santo António, estes mecenas do século XXI resolveram adiantar 9,975 milhões de euros ao Benfica. E esta generosidade deveu-se a quê, pode estar o leitor a interrogar-se?
Pois, segundo a IGF, a justificação da EPUL é, passo a citar, “adiantamento por conta de lucros futuros, decorrentes de empreendimentos de 200 fogos…”.
Parece um daqueles casos lineares, não é? Pode parecer, mas não é, segundo a IGF. Dizem eles, “não ficou demonstrada a adequabilidade de tal valor aos lucros previsíveis…”, para além de que, “a EPUL assumiu toda a componente de risco do negócio..”. Vêem porque é que eu lhes chamei altruístas e mecenas? Não há nada como desbaratar o erário público…
Mas a história não acaba aqui. No referido relatório, é também referido outro ponto polémico. A EPUL assumiu encargos no valor de cerca de 1,3 milhões e euros a mais (uma ninharia) do que o estabelecido no contrato-programa para o novo Estádio do Benfica. Em vez de pagarem os 6,8 milhões de euros estabelecidos, despenderam 8,1 milhões. Digam lá se isto não é bonito, este interesse desprendido, do género de bons samaritanos dos tempos modernos?
Em suma, uma VERGONHA que passa, mais uma vez, praticamente despercebida, com a complacência e conivência da comunicação social, lesta a atacar outros clubes, mas estrategicamente silenciada nestes casos. É a verdadeira MAFIA do “Orelhas” e Cª, cinicamente armado em paladino da justiça e transparência, mas com telhados de vidro, daquele bem quebradiço. Logicamente que, num caso destes, com milhões desbaratados aos cofres estatais e de todos nós, não existe ninguém que faça justiça. A louvada e mediatizada figura da nova heroína portuguesa, a Drª Maria José Morgado, deve estar mais preocupada a pintar as unhas dos pés, a tratar da depilação, ou qualquer outra coisa realmente importante…
E assim vai o País!
Pois, segundo a IGF, a justificação da EPUL é, passo a citar, “adiantamento por conta de lucros futuros, decorrentes de empreendimentos de 200 fogos…”.
Parece um daqueles casos lineares, não é? Pode parecer, mas não é, segundo a IGF. Dizem eles, “não ficou demonstrada a adequabilidade de tal valor aos lucros previsíveis…”, para além de que, “a EPUL assumiu toda a componente de risco do negócio..”. Vêem porque é que eu lhes chamei altruístas e mecenas? Não há nada como desbaratar o erário público…
Mas a história não acaba aqui. No referido relatório, é também referido outro ponto polémico. A EPUL assumiu encargos no valor de cerca de 1,3 milhões e euros a mais (uma ninharia) do que o estabelecido no contrato-programa para o novo Estádio do Benfica. Em vez de pagarem os 6,8 milhões de euros estabelecidos, despenderam 8,1 milhões. Digam lá se isto não é bonito, este interesse desprendido, do género de bons samaritanos dos tempos modernos?
Em suma, uma VERGONHA que passa, mais uma vez, praticamente despercebida, com a complacência e conivência da comunicação social, lesta a atacar outros clubes, mas estrategicamente silenciada nestes casos. É a verdadeira MAFIA do “Orelhas” e Cª, cinicamente armado em paladino da justiça e transparência, mas com telhados de vidro, daquele bem quebradiço. Logicamente que, num caso destes, com milhões desbaratados aos cofres estatais e de todos nós, não existe ninguém que faça justiça. A louvada e mediatizada figura da nova heroína portuguesa, a Drª Maria José Morgado, deve estar mais preocupada a pintar as unhas dos pés, a tratar da depilação, ou qualquer outra coisa realmente importante…
E assim vai o País!
![[CoNtRa dOSsiEr], o apito Bermelho]( http://i101.photobucket.com/albums/m66/blogdoblueboy/blog%20-%20template/banner-apitoBermelho-pequeno.jpg "[CoNtRa dOSsiEr], o apito Bermelho")
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